XV

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9:00 PM
| Paris / França |

Ao amanhecer do dia em Paris, Katherine olhou o seu relógio de pulso, marca nove horas da manhã, se espreguiçou, pegou o seu celular para checar o e-mail que Sebastian a passou. Deixou o celular em cima da bancada e olhou para Bryan, ela sorriu doce ao ver que ele havia dormido de mal jeito, ela cuidadosamente o acordou.

- Bryan! Acorde! - Ela o balançava lentamente.

- Bryan tinha um sono leve então qualquer coisinha ele acordava, só de Katherine ter o tocado ele já estava acordando aos poucos. - Oi, bom dia Kate. Meu Deus que dor no pescoço, na costa.

- Bom dia, eu ia perguntar se você dormiu bem - Ela disse irônica - Mas vejo que não, olhe bem que eu te disse que não era pra você dormir aí nessa poltrona. - Katherine ia diretamente para a janela abrindo as cortinas.

- Mas só de olhar pra ela pensei que ela era confortável, mas me enganei. Bom, o que você vai fazer hoje?

- Provavelmente eu passarei o dia fora, e só voltarei no finalzinho de tarde. Mas porque?

- Era porque.. eu queria chamar você pra jantar hoje - Ele exibiu um sorriso leve no rosto.

O silêncio coabitava naquele quarto grande de hotel, Bryan a olhava fixamente, a maçã de seu rosto estava vermelinha, pois a troca de olhares já estava o deixando envergonhado.

Katherine o observava de forma amável, como não aceitar um convite desses, de um homem tão aprazível como Bryan.

- Bom, aceito, vai ser ótimo jantar com você - Ela sorriu.

- Ele Soltou o ar pesado. - Que bom, que bom. Então pode ser às oito?

- Sim! - Ela lançou um olhar formoso a ele, antes de ir para o banheiro.

Bryan assentou-se novamente na poltrona, sentiu o seu coração aquecer, a última vez que sentiu esse turbilhão de emoções foi Quando ele estava se apaixonando por Clarissa, mas será que ele estava começando a sentir algo por Katherine?.

E falando dela, ao pegar o seu telefone tinha dez chamadas dela perdidas, será que alguma coisa tinha acontecido.

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3:00 AM
| Nova York |

Clarissa estava ficando sem saber o que fazer com Madeline, a bebê estava choramingando, não parava de chorar, como não tinha experiências com bebês, ela pediu para que Sebastian olhasse alguma coisa na Internet.


- Calminha querida! - Clarissa aconchegava a pequena em seus braços e tentava ninar-lá. - Sebastian, o que fazemos?

Sebastian não sabia o que exercer naquele instante, só tinha uma coisa a se fazer, que era ligar novamente para Bryan.

- Eu vou ligar para o Bryan, com certeza ele vai nos ajudar. - Ele discava o número no telefone indo de um lado para o outro.

- Alô..

- Bryan! Graças a Deus você atendeu. - Disse Sebastian se dirigindo até Clarissa.

(In)desejo familiarWhere stories live. Discover now