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Thomas Maddson

— Angeline? Ei, não dorme. Você precisa de um banho. — Eu a sacudi, mas ela não respondeu.

Merda, eu não devia ter deixado ela beber tanto!

— Angie? — Ela abriu os olhos, mas ameaçou fecha- los de novo. — Ei ei, fica acordada.

Ela olhou ao redor antes de se sentar no sofá e colocar as mãos na frente cabeça, soltando um baixo gemido.

— Por quê a gente tá aqui? Onde está a Lisa e por quê você está sem camisa? — Ela franziu a testa ao me olhar mas logo resmungou de dor outra vez.

— Você passou mal, se lembra? A Lisa ainda está na festa e eu estou sem camisa porquê você vomitou nela. — Respondi suas perguntas em um tom sarcástico.

— Eu... Eu vomitei em você? — Ela sorriu.

— É, vomitou. — Eu ri quando vi seu sorriso, mas quando ela começou a gargalhar como uma criança eu perdi toda a graça.

— Meu deus, como você deixou que eu fizesse isso? — Angeline conteve o riso por alguns segundos.

— É uma boa pergunta, mas você precisa de um banho. Você também está bem nojenta. — Apontei para seu vestido sujo. Angeline resmungou algo inaudível antes de tentar se levantar bruscamente, caindo de bunda no sofá em seguida.

— Tinha alguma droga naquelas bebidas? — Ela tentou se levantar de novo, só que desta vez mais devagar.

— Não. Na verdade, eu não sei. — Sua pergunta me causou uma leve preocupação. Talvez nós dois estivéssemos extremamente drogados naquele exato momento. Angeline com certeza estava pior que eu.

— Com ou sem drogas, eu queria mais um pouquinho. — Ela cambaleou quando tentou subir alguns degraus da escada no meio da sala.

— Ei, tenta não cair, senão eu vou ser obrigado a rir de você. - Eu segurei sua cintura quando ela ameaçou cair para trás. — Eu não vou deixar você exagerar assim da próxima vez.

— Acontece que você não manda em mim. — Ela soprou perto de meu rosto quando enfim chegamos ao segundo andar.

— Tem razão, eu não mando em você. Mas seus pais mandam, e eles não vão gostar de saber que você anda se embebedando nas festas que eles deixam inocentemente você ir. — Eu sorri enquanto recebia seu dedo do meio apontado em minha direção como resposta.

— Não quero me banhar. Eu estou com sono. — Ela se sentou numa grande cama depois de entrar em um quarto que eu deduzi ser de Lisa.

— Vai logo, Angie. Eu vou esperar você aqui. Tente não se afogar. — Me sentei ao seu lado.

Angeline bufou e me mostrou a língua antes de se levantar e andar mais devagar que uma lesma até o banheiro do quarto.

. . .

Eu já estava quase dormindo quando vi Angeline sair do banheiro. Ela vestia um short que em seu corpo se parecia mais com uma calcinha e uma blusa larga, que pareciam ser de um pijama. Não consegui desviar os olhos imediatamente, o sono que eu tinha se esvaiu em poucos segundos.

Se controle, Thomas...

— Eu só fui tomar banho e você já apagou? — Ela sorriu quando se sentou na cama, mas depois de alguns segundos parada se levantou outra vez, como se não conseguisse ficar parada. - Lisa pegou da adega de seus pais uma garrafa para beber aqui caso a festa estivesse muito chata. - Ela se abaixou na frente da mesa de cabeceira e tirou de lá uma garrafa de vinho branco.

The Unimaginable Where stories live. Discover now