CAPÍTULO 22.

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Depois de minha mãe ter100% certeza que eu estava bem, ela saiu com muita insistência de meu pai.

Marco - com quem você falou ou ficou?

Adam - com a metade do salão pai, não dava pra ficar 5 minutos sozinho. - meu pai me encara sério e depois fica encarando a parede pensativo.

Marco- Eu sei que não é momento para isso, mas eu não ligo e irei dizer.

Meu pai se levanta e fica andando de cabeça baixa pelo quarto.

La vem...

Marco - como está as investigações sobre a Cubana? Eu me lembro muito bem que você conseguiu informações, Já faz uns 10 dias se não me engano.

Agora como eu diria que a investigação estava em branco? Mesmo com as informações eu não achava mais nada do que já estava no papel.

Adam - eu...

Tento pensar em alguma coisa e meu pai se aproxima com sua carranca séria.

Marco - odeio quando tenta achar uma resposta quando já sei do seu fracasso, eu deixei bem claro que essa mania ficou lá com seus 17 anos. Irei dizer o tanto de informações que eu já consegui só 4 dias nesse quarto.

Adam- 4 dias?

Ele derruba os remédios que estava em uma mesa ao lado da cama e respira fundo.

Marco - Sim! Adam Puente ficou apagado por 4 dias!

Adam - mas..

Marco - cale-se! Eu falo agora e você não me interrompa.

Adam - sim senhor! - fecho minha mão em punho e suspiro.

Marco - Você foi envenenado por alguém naquele salão, tenho certeza que foi a Cubana, é muito estranho você não conseguir nenhuma informação com o papel deixado por Brolin... no mesmo dia que foi assassinado.
Cubana assassinou Brolin pra não ter suas informações sobre ela, a mesma sabia da capacidade de Brolin já que o mesmo foi criado para isso. Está tudo tão quieto porquê ela sabe que você é feito de idiota facilmente, enquanto você procura por informações que não existe, a mesma te assiste de camarote dando gargalhadas a essa hora.

Sinto meus olhos arderem e meus batimentos cardíacos aceleram tanto que o som da máquina era uma música dentro do quarto.

Marco - esse veneno que ela te deu nem ao menos existe! É um experimento dela, só ela sabe as substâncias e só a mesma tem o remédio ou sei lá oque para te curar!

Fico alerta na hora e me sento rápido na cama.

Adam - curar ?! Como assim pai ! Do que está falando?! - sinto uma forte tontura mas ignoro prestando atenção ao meu pai.

Meu pai evita me olhar e suspira pesado. Não tinha humilhação pior do que essa! Meu pai estava morto de desgosto.

Marco - você vai sentir fraco, terá visão embaçada de vez em quando e não terá muito apetite. Será assim até conseguirmos um remédio que dê efeito ou até ela ter vontade de você voltar ao normal.

Não acredito que isso tá acontecendo! Eu não tinha palavras para descrever tamanho ódio!

Marco - o cargo será meu até isso voltar ao normal.

Foi como se eu tomasse um murro na cara e outros por todo o corpo.

Isso não está acontecendo! Isso não está acontecendo!

Adam - pai, o senhor não pode fazer isso, eu serei falado por todos!

Marco- já saiu até em jornal! Todos estão falando de você desde do momento que caiu no meio do salão, eu vou poupar nosso nome de mais humilhações! Agora me escute, você está muito doente e não consegue cumprir com seu trabalho, a partir de agora meu pai irá substituir meu cargo.

Não posso falar isso! Parar por estar doente era pra um fracassado! Não posso deixar que isso aconteça.

Marco - Durante esse tempo, use para melhorar suas ações e aprendizado tudo novamente. Chega por hoje!

Meu pai finalmente me olha, mas era pra dizer a última frase e finalmente sai do quarto.

Me levanto e grito de ódio quando sinto minhas pernas bambas, jogo tudo que vejo na minha frente e caio de bunda no chão quando meu corpo vacila por inteiro.

Eu não tenho nem forças para quebrar algo!

Quando eu encontrar essa mulher vou esmagar seu pescoço com minhas próprias mãos! Ela irá desejar nunca ter nascido!!

Minha mãe entra apavorada no quarto e corre até mim tentando me levantar.

Adam- Me deixe sozinho, mãe. Eu preciso que saia, por favor.

Shally- você tem visita.

Adam - não quero ver ninguém.

Me senti cama sentindo minha cabeça latejar e minha mãe segura meu rosto.

Shally- é aquela moça bonita que lhe acompanhava na festa.

A encarei surpreso e sorrio fraco mas logo disfarço.

Adam - Ana? Mande-a entrar.

Shally- tenho bons pressentimentos!

Rio fraco negando com a cabeça.

Minha mãe sorri convencida e sai do quarto praticamente correndo.

Ana entra no quarto e olha a bagunça que eu fiz, a mesma nega com a cabeça e vem em minha direção.

Ana - sempre explosivo. - ela diz sorrindo e eu acabo fazendo o mesmo sem perceber na hora.

Ana - já comeu alguma coisa?

Nego e Ana bufa cruzando os braços.

Ana - vamos!

Ela segura minha mão e levanto me deixando ser puxado por ela.

A mesma vai andando pelo corredor comigo, eu dizia o caminho e a mesma sorria tímida quando os empregados nos olhavam surpresos. Quando chegamos na cozinha, minha mãe estava nos esperando com um sorriso que não cabia no rosto.

Shally- eu sabia que ela ia conseguir lhe tirar do quarto, vamos comer.

Sorrio e olho ao redor, não via meu pai e fico calado percebendo que ele tinha ido embora.

Ana me coloca sentado e vai em direção à minha mãe. As duas riam e conversavam como se fossem amigas de anos, e estranho isso, minha mãe era super antipática com outras mulheres que ficavam comigo, parece que Ana conquista todos à sua volta!

Agradeço quando ela coloca um prato cheio de comida na minha frente e seguro uma risada quando ela me encara séria apontando para o prato.

Ana - não vai sair daí até terminar de comer. - encaro o prato e sinto meu estômago revirar.

Shally - seja assim mesmo minha nora.

Ana fica vermelha e dessa vez é minha vez de rir.

A CUBANA ( INICIADA EM 2020) जहाँ कहानियाँ रहती हैं। अभी खोजें