PT2 CAPÍTULO 51

1.2K 114 17
                                    

Estava ventando demais, aquele vento frio que me fazia arrepiar. Só não sabia se era pelo clima mesmo ou pelo o que eu estava prestes a fazer.
Suspiro e me posiciono atrás do meu carro, tiro o cano fino de dentro da minha bota e ocoloco na minha boca, miro no primeiro soldado e assopro com força, o mesmo cai na hora apagado e seu parceiro que o vê, sai correndo em sua direção para ajudá-lo. O outro percebe a agulha em seu pescoço e saca a arma olhando ao redor, mas não deu tempo de fazer nada, pois o mesmo também caiu no chão, me afasto para o lado e miro nos outros. Tinham outros 10 no mínimo, eles faziam a proteção de fora, eu teria que fazer aquilo em menos de dois minutos, pois teria alguém olhando pela câmera que estava no poste, eu até poderia atirar nela, mas seria alarde demais.
Firmo a bolsa nas minhas costas e me levanto rapidamente indo até os dois que estavam caídos no chão, assim que fico perto deles, assobio para chamar atenção.

Ana - bom garoto. - um se aproxima procurando e logo também saca sua arma ao ver os outros no chão, me levanto e tampo sua boca por trás. Ele se agita e aperto a agulha em seu pescoço, o mesmo apaga e o solto no chão.

Ana - droga! - Percebo que minhas agulhas haviam acabado. Eu sabia que só isso não iria segurar muitos, então eu trouxe só algumas para os da proteção da frente. Então, pego minha arma que estava nas minhas costas próximo ao meu bumbum e coloco o silenciador.

Ana - psiu! - 6 olham para mim e atiro na cabeça de cada um, todos caiem e suspiro me equilibrando.
Eu estava trêmula, queria sair dali, mas não podia ir de mãos vazias, eu tinha ajudá-lo! Se eu não matar para ajudar, eu sei que ele morre. Aqui não é assim, te tiram do poder e te deixam sentado para assistir...

Firmo minha postura e continuo andando. Assim que chego na entrada tinham 2 circulando, os últimos....
Depois desses a entrada estava livre, porém, lá dentro me esperavam mais.

Ana - Ei! - eles me olham e atiro de uma vez. Respiro fundo a abro as portas, tinham outros 6 e todos estavam de pé em uma roda conversando. Vou me aproximando e de repente, um percebe minha presença e atiro em todos antes dele abrir a boca.

Continua, Ana....

Tiro a bolsa e a abro, pego as duas bombas e coloco uma na parede próxima a mim, olho para a porta preta e vou andando até ela. Lá estavam todos reunidos, eu vou colocar a última na porta. Eu sabia que os mafiosos eram corajosos, mas isso muda quando a morte bate na porta. Eles não podiam deixar esse império para trás enquanto estivessem nele, e isso eu usaria ao meu favor.

Respiro fundo e a coloco na porta, assim que faço, aproximo meu ouvido na porta e tento ouvir a conversa.

Allan - boa noite! Nos reunimos aqui para o julgamento do meu primo Adam, capô de vocês! - ouço a voz do desgraçado e volto para um dos seguranças que estavam caídos no chão, pego minha faca que estava na coxa e faço força para arrancar a cabeça dele. Suspiro e olho para cima, me assusto ao ver uma sala de vidro, havia um soldado para fazer a segurança das câmeras, mas o mesmo não estava fazendo isso, ele estava dormindo. Aproveito e saco minha arma e atiro. Pelo menos estou protegida do lado de fora, deviam ter escolhido um outro segurança de câmera, assim poderiam me deixar encurralada, mas agora tenho 70% de chance de conseguir - Se esse segurança me visse, logo ativaria o comando vermelho e assim, 200 soldados que estavam no galpão que ficava na rua de trás, viriam até mim.

Mas isso não vai acontecer.

Corro até a porta preta e coloco meu ouvido na porta novamente.

Adam - Eu só preciso de um minuto. Por conta de uma distração minha, isso tudo saiu fora do controle, sei que agora passo uma fama de incompetente, eu fui, mas só preciso de uma segunda chance... - Meu coração acelerou ao escutar a voz de Adam, mas logo o mesmo foi interrompido por Allan.

A CUBANA ( INICIADA EM 2020) Where stories live. Discover now