|Reações/Imagines NCT!|

💚Dream - O doidão do teu EX 💚[Pedidooo]

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O céu límpido e o clima agradável daquela noite fez vocês desejarem dar uma volta, quem sabe tomar um sorvete ou dois, já que muito raramente tinham tempo livre. De braços cruzados você batia o pé, "5 minutos e descemos" eles disseram. Na frente da empresa você e Chenle esperavam pelos meninos e talvez algum manager ou um segurança...Como todo mundo sabe não é aconselhável sair desacompanhados devido ao bando de "fãs" malucos que sempre esperam uma oportunidade para invadir a privacidade de vocês. Mas os minutos foram passando e um Chenle impaciente teve que deixa-la para apressa-los.

Você bufou, os cabelos balançando com a brisa fresca que aplacava o calor da noite de verão. E foi aí que você notou algo estranho.

O homem - que até então parecia esperar alguém - usava boné e um moletom escuro naquela temporada de calor absurdo que fazia, o que já foi o suficiente para você estranhar e recuar alguns passos. Mas a medida que ele se aproximava as feições foram ficando mais claras e quando você o reconheceu se espantou. Era seu ex.

- Hey, se lembra de mim, não é? Caramba, quanto tempo! Quem diria, hein, tão famosa e andando sozinha, sem ninguém na tua cola?

Ele mascava um chiclete, e foi uma nostalgia ver aquele sorriso entusiasmado demais. Uma nostalgia que não era boa. Lembranças que você não fazia questão que voltasse. Sentiu um misto de emoções não tão agradáveis, a surpresa estampada em seu rosto.

- Chung...hee? O que...

Chunghee - Oi, S/N.

E ali teve início a um clima mais que tenso. Seu ex tentou puxar assunto e a medida que você tentava cortá-lo seu instinto dizia que algo ali estava errado. Muito errado. Chunghee, um cara muito agressivo, foi seu primeiro namorado coreano e não haviam terminado de forma muito amigável, por isso você olhava para a porta da empresa a todo momento, na esperança de que alguém aparecesse para usar como desculpa e sair dali.

O cara parecia frenético demais, as mãos gesticulando muito para alguém sóbrio e em si. Falava algumas coisa sem sentido nem coerência o que lhe deixou assustada. Afinal, o que ele estava fazendo na frente da empresa? Você deu outro passo para trás quando percebeu que ele havia chegado perto demais. Algo realmente estava muito errado e você precisava dar um jeito de cair fora.

- Legal, é... eu acho que vou entrar porque devem estar me esperando. Foi bom te ver, Chunghee.

Imediatamente tentou se afastar, mas seu coração gelou quando Chunghee encurralou você com o corpo grande.

Chunghee - Espera! - Falou autoritário. - Espera, vamos conversar... Agora que tá famosa não quer mais saber de mim? qual é...

- Olha, eu não quero problemas e realmente preciso ir, então agradeceria muito se você...

Tudo se desenrolou por uma fração de segundos. Foi assustador. Em um segundo ele sorria e no outro segurava seu pulso, lhe prendendo contra o muro. Chunghee definitivamente não estava em si, você podia notar no olhar perturbado e nas coisas que ele dizia. Implorava para você voltar para ele, que não parecia certo terem terminado e mais uma confusão de palavras e nomes que você não conseguiu discernir de tão amedrontada.

Você esperneou, mas juntando a mão que tapava sua boca e o choque em sua mente, o pedido de socorro não era suficientemente alto. Empurrou o corpo esguio enquanto seu quadril era agarrado com possessividade, os dedos dele cravando em sua carne. Se perguntou se a rua estava tão deserta ao ponto de ninguém estar vendo aquilo! Em algum momento ele segurou e torceu seu pulso com tanta força, que as lágrimas começaram a jorrar do seus olhos. Mas tão rápido como começou, também terminou. Com os olhos embaçados, tudo o que você viu foi um vulto e um punho fechado cortar o ar, tirando Chunghee de vista. Em um piscar de olhos mãos puxavam sua cintura para bem longe daquele homem.

Renjun - Hey, hey, shhh tudo bem! - Renjun te acolheu nos braços, a voz abafada e preocupada sussurrando com uma calma absurda em seu ouvido. - Ele te machucou? Olha pra mim, ele machucou você?

A mão de Renjun desceu pelo seu cabelo, afagando enquanto você tentava se acalmar e proteger o pulso machucado.

- Ele não estava falando coisa com coisa.. Eu..

Jaemin - Calma, meu amor, shh calma..

Jaemin secou suas lagrimas, afastando os cabelos que grudavam em seu rosto. Rapidamente começou a inspecionar com olhos aflitos a procura de algum ferimento.

Jisung - O braço, Nana. Tá machucado.

Jaemin - Posso ver? - ele gentilmente tocou seu pulso, as marcas dos dedos longos de Chunghee deixaram hematomas em sua pele que já dava os primeiros sinais de contusão.

E os planos de um passeio divertido foi substituído por uma enfermaria, você contando o que houve para a polícia, apaziguando fãs, família e seus namorados doidos de preocupação. Era nítido a aflição em cada um.

- Tae, pela milésima vez, eu estou bem, todo mundo aqui tá. - Você repetia, segurando o celular enquanto a galera do outro lado da tela se espremia para aparecer na chamada de vídeo.

- Ok gente, eu já disse que tô bem, relaxem.

Assim que você desligou, depois de jurar que estava tudo bem, largou o celular no sofá e acariciou os fios pretos de Chenle.

Chenle - Desculpa, noona. Eu devia ter ficado lá com você.

- Bobagem. Quem diria que isso iria acontecer?

As providências já haviam sido tomadas contra seu ex. Não havia um espaço em branco no seu gesso, todo enfeitado com flores, corações e "Jisung + noona + Chenle" em letras grandes e vermelhas. Enquanto você acariciava o garoto que fazia de suas coxas um ótimo travesseiro, Jeno, por sua vez, descia a mão pelo seu braço de uma forma protetora, acomodando você no colo dele. Já haviam se passado dois dias após o ocorrido e os ossos da mão de Jeno ainda estavam vermelhos. Ele foi o primeiro a chegar para lhe socorrer, disse que não parou para pensar, não havia tempo, só agiu.

Não demorou muito e Jisung entrou na pequena salinha, ajoelhando-se em sua frente com um prato nas mãos.

Jisung - Pra você.

- Kimbap? Ownnt..

Jisung - Eu posso te dar na boca se quiser sabe...

O maknae então pega o hashi, lhe oferecendo os bolinhos na boca um por um e rindo com suas palhaçadas para descontrair.

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