Cap. VIII - O Ápice

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Henry olha em seus olhos enquanto tira a camiseta que vestia. Meu Deus, esse homem era magnífico!

Diane estava hipnotizada pelos movimentos dele.

Ele se abaixa a sua frente, tirando-lhe a tipoia e logo depois o jeans. As mãos de Henry em suas coxas são como brasas. Ele continua a despi-la sem tirar os olhos dos seus, e então deita ao seu lado. Passa a mão em seu rosto e começa beijando-a de um jeito apaixonado, e vai descendo pelo seu pescoço. 

As mãos de Henry já passeiam o corpo todo de Diane e a tocam em sua feminilidade que já está pronta para recebê-lo. Diane não consegue conter um gemido de prazer e ele sorri ao perceber o quanto ela está molhada. 

A intensidade de seu beijo aumenta e o movimento de suas mãos também. Diane começa a inclinar seu corpo, ao que Henry interpreta como ela estar pronta para ser sua.

Ele suga um de seus seios enquanto se posiciona sobre ela.

Na hora da penetração, ele a beija nos lábios, sufocando assim o gemido de Diane. Mas só esse, porque os outros ele fez questão de ouvir. E todas as vezes que ela chamou seu nome. 

E quando ela também o  surpreendeu mostrando que não era de toda tímida, mas que sabia como satisfazer um homem na cama. E como sabia! Essa mulher era uma caixinha de surpresas.

E assim foi a noite toda. Até que ambos, suados e cansados caíram no sono um nos braços do outro.

Diane olhava para o homem adormecido a seu lado. Os traços fortes se suavizavam com o sono e ele parecia um menino dormindo.

Tinha perdido a cabeça, mas não se arrependia. Dormir com Henry foi a melhor coisa que tinha lhe acontecido. Ela só esperava não se apaixonar. Porque o que menos precisava era de um coração partido agora.

...

A luz entrava pela fresta da janela diretamente nos olhos de Diane.
Ela não fazia ideia de que horas eram, mas a dor no corpo ao se mover na cama a lembrou da noite anterior e ela deu um sorriso. Procurou por Henry e não o encontrou no quarto nem no banheiro que ele tinha por lá. 

Vestiu suas roupas e tipoia e desceu as escadas.

Ouviu Kal subindo e começou a chamar por Henry. A casa cheirava a café, mas nenhum sinal dele. 

Ao chegar na cozinha, Diane encontrou um bilhete que dizia: "Hoje é a sessão de fotos da qual falei. Não sei quando estarei em casa, mas tentarei chegar pro jantar. Adorei a nossa noite e quero repetir. Beijos, Henry!"

Diane ri ao terminar de ler o bilhete.

- Ele gostou da noite passada, Kal! Ele gostou!

O cão olha para ela e vira a cabeça de lado sem entender.

Diane não conseguia parar de sorrir. Era uma tola idiota. Mas ela lidaria com isso depois. Por hoje, ela seria feliz enquanto esperava por Henry.

...

- O que ela está fazendo? Pergunta Henry para sua cabeleireira que ficou com o seu celular enquanto ele tira as fotos.

- Ela ainda está lendo, Henry. - Diz a mulher que já trabalha com o ator a anos e já perdeu as contas de quantas vezes ele veio perguntar a mesma coisa nos últimos 10 minutos. - Eu nunca te vi assim por mulher nenhuma. O que essa tem de diferente?

- Não sei. Mas ela faz eu me sentir mais Henry do que Henry Cavill, sabe? Sinto que posso ser eu mesmo com ela, sem julgamentos, sem pressões. Não dá pra explicar. - Henry falava enquanto ajeitava o cinto das calças e olhava o celular ao mesmo tempo.

- Henry, precisamos de você aqui! - O fotógrafo o chama.

- Continua de olho, por favor. - Diz Henry com um olho pidão.

- Pode deixar! - A cabeleireira responde rindo.

...

No meio da tarde, Diane já está cansada de esperar. E ansiosa pela noite de hoje.
Então ela decide preparar uma surpresa para Henry. 

Quando estava caminhando pela rua onde tirou a foto no dia em que Kal pulou nela e luxou seu pé, ela havia visto um mercadinho ali perto. Queria cozinhar algo para Henry já que ele era quem vinha cozinhando ou comprando a comida desde que ela chegou a sua casa. Então ela decide pegar a guia de Kal, e os dois juntos vão até o mercadinho comprar o que ela precisava para o jantar. 

Estava animada, pois, gostava muito de cozinhar, mas há muito tempo não o fazia. Não cozinhava desde quando perdera o seu bebê.

O pensamento a entristeceu. Nos últimos dias não havia pensado nisso. E não queria pensar nisso agora. Não que um dia fosse esquecer, mas só por hoje, ela não iria se deixar entristecer por algo que ela não teve culpa.

Colocando a sua jaqueta três números maior que o dela, ela sai no frio de janeiro acompanhada de Kal.

...

- COMO ASSIM ELA SAIU? - Henry não percebeu que gritava até ver a cara de surpresa de sua cabeleireira. - Desculpa, eu não quis gritar.

- Tudo bem, mas eu não sei. Ela pegou a mochila, o Kal e saiu. - Explicou a cabeleireira.

- Faz quanto tempo isso? - O coração de Henry estava acelerado. Ela tinha ido embora? E tinha levado o Kal junto? Ela tinha planejado isso?

- Uns 20, 25 minutos.

- Por que não me disse antes?

- Porque eu não achei que ela fosse demorar.

- Tudo bem. Vou pra lá agora. - Henry corre em direção ao trailer onde estão as chaves do seu carro, mas o som da voz de sua cabeleireira chama a sua atenção.

- Ela voltou! Henry, corre aqui! - Sua cabeleireira gritava.

Ele corre para o seu celular e a vê pela câmera de segurança, Kal entrando pela porta seguido de Diane que carregava algumas sacolas.

"Ela não devia carregar esse peso com o pé machucado", ele pensou. "Nem deveria ter ido até o mercado". Mas, porque ela fez isso? Ele tinha comida na casa dele. E se ela precisasse de algo, era só pedir pra ele.

Ele a vê tirando as coisas das sacolas. Ela iria cozinhar pra ele? Parecia que sim. Ele então a vê colocando música no celular para tocar enquanto procura por panelas e outros utensílios em sua cozinha. 

Kal fica por perto, na esperança de que algo delicioso caia no chão.
Diane canta ao som da música e, em certo momento, começa a dançar com Kal na cozinha.
Essa imagem mexe com o coração de Henry.

- Se você não casar com ela, eu caso. - Disse o fotógrafo por cima do ombro de Henry.

- Bom, tenho que ir embora. Um jantar me espera. - Disse sorrindo feliz.

Destino TraçadoWhere stories live. Discover now