O AMOR É COMPLICADO.

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Arthur.

- Ei tudo bem ?

Ele está parado com a toalha no ombro é não se vira para mim será que está realmente bravo a cara do Thomas ao sair do dormitório quis dizer que estava saindo para deixar  somente nos dois para conversar.

- Tá sim. Por que não convidou seu amiguinho para entrar?

Sua voz continha tensão é sarcasmo, que por sinal era palpável desde que a porta se fechou a última vez.

- Ele precisou de um banho. Já falamos o que eu tinha para falar com ele.

- O que tanto vocês conversaram? Estavam marcando algo para mais tarde?

Fiquei em choque com sua insinuação, sua voz saiu grave e talvez um pouco embargada, mais ele não tem o direito de fazer esse tipo de insinuação para mim.

- O que você quis dizer com isso?
Respirei profundamente.

- Você se cansou de esperar o idiota aqui é achou outro alguém para lhe dá atenção que você merece não é mesmo?

Esse definitivamente não era o Marlon que eu conheço, ele nem me perguntou algo, ele já criou uma história na cabecinha dele  e já está supondo coisas ao meu respeito que não fazem o menor sentido.
Percebendo que eu não respondi sua insinuação ele se virou é puder ver seus punhos fechados é seu rosto em uma coloração avermelhada é seus olhos estavam brilhando segurando neles as lágrimas que ele queria derramar.

Meu coração disparou porém eu não tinha o que falar, é ele estava ali daquela forma eu não queria falar com ele assim. Aprendi cedo com meu pai, que não se tem uma conversa produtiva com alguém que está chateado ou transtornado.

Minhas pernas deram meia volta é sendo observado por ele sair do dormitório deixando a porta bater novamente.

Agora posso entender porque ela e tão barulhenta, todas essas batidas fortes.

Meu coração continua disparado é minhas pernas se movem com uma certa agilidade, sem eu saber exatamente para onde estou indo caminho sem rumo é depois de alguns minutos percebo ter voltado a trilha de mais cedo.
Paro e penso em voltar, por está sozinho, mas minha cabeça é minhas pernas pedem que eu continue afinal como vou voltar ao dormitório é ver ele ali daquela forma.
Ele não tem o direito de falar assim comigo, quem ele pensa que eu sou? algum menino descabeçado para brincar assim com o sentimento das outras pessoas.

Minha barriga reclama mais nesse momento a fome não me incomoda mais que o fato dele pensar dessa forma é ainda insinuar que eu poderia ta marcando algo com Lucio para mais tarde. Esse tipo de comportamento não é dele, porque ele tinha que ser tão mais complicado que eu.

Nunca demonstrei ser algo do tipo é nesse momento as coisas do dia de ontem vem como uma rede de lembranças sobre mim, me deixando mais angustiado ainda.
É o primeiro soluço se faz presente me fazendo sentir minha respiração pesada é sentido o líquido descer meu rosto.

Caminho pelo mesmo lugar em que fizemos a trilha e mesmo com dificuldade me ponho a subir o pequeno morro. Percebo ter passado do limite até onde os instrutores levaram é disseram para voltar e mais alguns minutos chego até um local onde aparentemente nao deve ter muito gente por ali com frequência.

De cima do morro consigo ver quase tudo que tem naquele acampamento é olhando para o outro lado observo aquela imensidão de verde abaixo.
Sinto cansaço nas pernas é percebo que as lágrimas de antes secaram em meu rosto. Minha garganta seca demonstra a falta de água naquele momento.

Observo meu relógio é são 13:45 nesse exato momento estão praticamente todos os alunos no refeitório é ele deve está a minha procura concerteza. Mais não irá me ver lá.
É novamente me vem aquela sensação de querer está em casa de nunca ter mudado de cidade de não poder está com minha mãe para me ajudar em momentos como esse.

Amor é Para Todos (Romance Gay )💖 ( CONCLUÍDO/CORRIGIDO ) Where stories live. Discover now