EM HIATO
•Contém cenas inadequadas para menores de 18 anos
Eu fui lançado sobre a terra por cometer um pecado do qual me julgaram que cometi, disseram que o pai não erra, então por que estou no meio dessa terra cheia de abominação? O céu era minha...
Coloco uma blusa de frio um pouco pesada e passo uma maquiagem leve
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Tomo um café reforçado e sozinha (já que meus pais estão trabalhando e minha vó foi pagar umas contas) mas já estou acostumada com isso.
Resolvo levar algumas coisas também, já que como sei que o dia vai ser perigoso, frustante e estressante. Precisarei de suprimentos.
Dirigo até a escola e nada de Uriah. Ligo o som um pouco baixo esperando pelo cara e nada. Resolvo ligar depois de meia hora.
— Onde é que você está?! - pergunto já alterada - que droga temos hora marcada sabia?!
— Bom dia pra você também! - falou com uma voz de sono
— Acabou de acordar?! - revirei os olhos - quer saber?! Pode ficar aí mesmo! Vou sozinha!
— Teve uma festa ontem daí...
— Sinceramente... Não quero nem saber. Adeus. - e desligo o telefone
Antes de ir, entro na escola para avisar a diretora que o trabalho de equipe falhou e feio. Para depois não ocorrer nenhum desentendimento ou algo do tipo, ela ficou decepcionada mas entendeu que não fui culpada e graças a Deus não vou ser prejudicada, por isso... Volto para o carro. Tento abrir a porta e sem sucesso.
— Droga! - o que diabos?!
— Problemas? - diz a voz de Uriah atrás de mim
E lá está ele.
Jaqueta de couro, jeans escuro e uma cara de carrancudo. Deus com certeza não ouviu minhas presses
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— Ta uma hora atrasado. - falo e ele abre a porta do carro
— Vou compensar isso - colocou sua mochila na frente do corpo, dela tirou um enorme capuccino do Starbucks.
Não queria aceitar, minha dignidade fere por isso. Por isso com a cara ainda fechado pego.
— Eu dirigo. - foi pulando pro banco do motorista antes que eu contrariasse
