2 » mais um problema

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A boate aí pra vcs, é a boate do Lúcifer, só que finge que tem um beco aí do lado kkkk

Nos vemos lá em baixo (~ ̄³ ̄)~

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Jonathan estava tentando entender tudo aquilo. O garoto, que agora ele descobriu se chamar Elliot, havia acabado de fazer dezoito anos. E pelo seu estado, muito provavelmente ele foi deixado ali por ter completado a maioridade.

Com toda certeza ele foi colocado ali propositalmente, pois ele estava muito fraco para se quer parar em pé, e se tivesse ido a pé até ali, ele já teria congelado.

E Jonathan estava confuso, como não fazia a tempos, sempre foi um homem muito decidido das suas ações, sempre fazia o que era melhor para ele. Mas agora estava sendo diferente, e ele estava ajudando outra pessoa, e com certeza ela não faria bem para o "seu lado".

Não sabia o que fazer com o garoto tremendo em seu colo, e a única pessoa que ele poderia pensar para o ajudar era Thomas.

Jonathan pegou seu celular, afim de ligar para Thomas, mas ele estava na boate, ou seja, música alta, então ele não iria ouvir, e talvez estava transando com qualquer um. Mas ele precisava urgentemente de seu amigo, ele não sabia o que fazer agora. Então ele ligou para um dos seguranças que ficava por aí cuidando da boate, e mandou ele procurar Thomas, e o mandar para seu quarto particular urgentemente.

E poucos minutos depois, um loiro emburrado entra na sala com os braços cruzados.

-Qual é a emerg- por que tu ta' com uma criança?! |Desmanchou a cara emburrada, a trocando para uma espantada e curiosa.

-Primeiro: não é uma criança. E segundo: eu não sei. |Fez uma careta confusa. -Por isso te chamei aqui.

-Oh! Que susto, já pensei que tinha virado pedófilo. |Riu um pouco, e se sentou na poltrona de frente para eles.

Jonathan revirou os olhos.

-Desembucha Jonathan. |Disse o loiro percebendo seu amigo confuso.

-Eu fui lá fora e Achei... ele... |Disse ainda mais confuso. Ele ainda não fazia ideia do porquê trouxe esse garoto para dentro de seu boate.

-Tá'. Mas primeiro: como você sabe que não é uma criança, ou, sei lá, um espião?. E segundo: como assim você trouxe ele aqui pra' dentro? E ainda está cobrindo ele com a sua roupa?! |Estava impressionado, ele conhecia o amigo muito bem para ficar espantado com esse gesto de 'bondade' vindo dele.

E agora não sabiam quem estava mais confuso naquele quarto. Jonathan por estar fazendo essa 'bondade'. Thomas por estar vendo o amigo fazendo essa 'bondade'; ou a pessoa mais pequena que estava ali, morrendo de cansaço e fome. Mas que estava fazendo o possível para prestar atenção no que os mais velhos naquela sala, falavam.

-Espera, vamos conversar em outro lugar.

Bom, aquele garoto podia muito bem ser um espião, e ele tinha que tomar cuidado. Apesar que duvidava um pouco do garoto ser um espião pelo estado que se encontrava. Mas ele conhecia seus inimigos, e eles eram capazes de obrigar qualquer pessoa a ir ali com uma escuta escondida no meio das roupas.

Os dois homens se levantaram. Jonathan com um pouco mais de cuidado por causa do garoto em seu colo, colocando ele em cima da enorme cama, e o cobrindo com o edredom da mesma.

Saíram do quarto, indo direto para o escritório do dono da boate, mas antes, trancando a porta do quarto onde Elliot estava, e mandando alguns guardas ficarem cuidando da porta. Entraram no escritório e Jonathan foi direto em seu computador ligar a câmera que havia em seu quarto. A câmera quase não ficava ligada, pelo simples fato de que ele não queria ser gravado transando lá.

-Ta', agora responde minhas perguntas.

-Não acho que ele seja um espião, e outra, ele me entregou a identidade dele. |Entregou o objeto para o outro.

-Mas você sabe que pode-se muito bem forjar uma dessas, né? |Ergueu uma sombrancelha.

-Sim, eu sei muito bem. Se ele ficasse mais um pouco lá fora ele teria congelado. |Ergueu um pouco a voz quando Thomas fez menção de o interromper. -Eu sei o que aqueles filhos da puta fazem com as pessoas só para tentarem me pegar, mas o garoto disse algo: "como a mãe dele está no céu", e quando perguntei do pai dele ele se desesperou e- |Foi cortado.

-O pai o deixou aqui? |Debochou. -Essa história é velha.

-Sim eu sei, mas se você olhar para a data de nascimento dele, você pode ver que ele está fazendo dezoito anos hoje, e com certeza, quem quer que seja que deixou ele aqui, o deixou por causa disso, porquê agora ele é maior de idade.

-Oh, agora fez sentido. Mas você vai ficar com ele?

-Eu não sei, te chamei porquê não sei o que fazer. |Jogou seus cabelos cumpridos nervosamente para trás.

-Você sem saber o que fazer com uma criança? Isso é novo. |Riu.

-Não tem graça oxigenado. |Revirou os olhos.

-Bom, leva ele pra' sua casa, cuida dele, e quando ele estiver melhor você oferece um emprego pra' ele aqui na boate. Você viu como ele é bonito?

Jonathan fez uma leve careta ao pensar naquele garoto que parecia tão inocente trabalhando em sua boate, dançando quase nu, ou sendo pago para dormir com alguém.

-Na verdade nem prestei atenção no rosto dele. |O que era verdade. Na hora que colocou o garoto na cama, nem olhou em seu rosto.

-Bom, leva ele pra' sua casa e cuida dele. |Deu de ombros, parecendo não se importar muito.

Mas a verdade era que ele estava feliz pelo amigo estar tentando ajudar alguém. Ele sabia de todos os problemas de Jonathan, e o ver ajudando uma pessoa que ele nem conhecia, era novo. E bom. Muito bom.

Ele sabia que agora Jonathan tinha um "coração de pedra", sabia que um dia ele iria amolecer de novo, mas não imaginava que seria assim. Mas de qualquer jeito ele estava feliz por ele.

-Pra' minha casa? Você acabou de falar que ele podia ser um espião, e está falando para mim o levar para minha casa? |Arqueou uma das sua grossas sombrancelhas.

-Olha ali. |Apontou para a tela, onde aparecia o quarto onde o ruivo estava. -Acabaram de revistar ele, e ele está do mesmo jeito que deixamos ele. Tá' praticamente morto ali.

-Vou ver o que posso fazer.

Então ele saiu da sala. Precisava beber alguma coisa, pode parecer pouca coisa, mas para Jonathan, aquilo era muito.

Ele andava estressado, sua impressa era grande, e por isso requer muito trabalho, e ainda tem a boate, que não tomava muito do seu tempo, mas ainda sim tomava. E ainda tinha o que ele faz por trás de tudo, sua "segunda vida", como chefe da gang mais perigosa, dos EUA. Ou talvez do mundo, ele não duvidava disso.

E ele sabia que quando ficava estressado, ele ficava extremamente irritado, e nervoso. Descontando sua raiva em qualquer um que o irrite.

E agora estava levando mais um problema para casa.

E ele nem se quer sabia porquê estava fazendo isso.







Continua...

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Espero que estejam gostando, eu tô super animada com essa fic.

O capítulo foi um pouco menor dessa vez, mas só para deixar claro, cada capítulo vai ter no mínimo 1000 palavras.

E gente, pensem no Jonathan com o estilo das roupas do Lúcifer kkkk

(Me sigam no Pinterest: Liaah_arts)

Até a próxima <33

「Always my little baby」٠ versão original Onde histórias criam vida. Descubra agora