Barreira do destino

Gostosuras ou Travessuras?

Evie a olhava sem entender, ficou ainda mais confusa quando Mal se levantou e saiu de lá. Ela se sentou, a seguindo com o olhar. Mal pegou sua mochila de cima de uma tábua de passar e a jogou no pé da cama. Evie a encarou, logo direcionou o olhar para a bolsa, com receio, e puxou a bolsa abrindo o zíper.

— Ma-Mal... – disse trêmula, com os olhos arregalados, encarando a garota de olhos verdes.

— Então – os olhos de Mal reluziram. — Gostosuras ou Travessura? – Mal riu.

— Tenho que responder? – Evie engoliu em seco. Mal se aproximou, sentando no colo da maior, envolvendo suas pernas em volta da cintura dela.

— Promete ser cuidadosa?

Mal segurou levemente o queixo de Evie enquanto admirava seus olhos.

— Mal, eu te conheço... — Evie riu e Mal riu. — Promete mesmo pegar leve? – Mal respondeu com um beijo.

Ela levou seus lábios até o ouvido de Evie:

— De bruços.

Evie entendeu o que Mal quis dizer.

— Mal... – Evie tentava não entrar em desespero.

— É uma ordem – Mal mordiscou levemente os lábios de Evie.

Evie fechou os olhos e respirou fundo, fez o que a herdeira da ilha mandou. A de cabelo azul sentiu as mãos da menor em suas nádegas, depois subindo até os ombros da garota.

— Está tensa... – sua voz saiu meio rouca, deixou que seu corpo encostasse no da garota.

Evie soltou um gemido baixinho, quase como um murmúrio. Mesmo ela estando de costas para Mal, sabia que a mesma sorria, como uma criança após ganhar um doce. Evie sentiu um fio de couro passar por suas costas e logo depois descendo para suas nádegas. Confessava que estava com medo, mas ao mesmo tempo que não queria aquilo, ela desejava, cobiçava Mal.

Sentiu o chicote a atingir com força e soltou um gemido de dor, quase um grito. Outro foi arremessado com mais força, Evie grunhiu. Mal colocou os cabelos azuis de um lado só, colocou uma “coleira” que continha o seu nome. Evie soltou um risinho com aquilo, mas parou quando Mal enfiou um dildo em sua entrada de trás.

— PORRA, MAL! – Gritou Evie. Sentiu uma lágrima escorrer pelo seu rosto e logo vieram outras pela forte chicotada que Mal havia dado em suas nádegas.

— Isso foi pela boca suja, anjinho – debochou, sorrindo.

Mal arrumou os cabelos azuis em sua mão e o puxou, fazendo Evie inclinar a cabeça para trás. As lágrimas já não escorriam, estava se acostumando com aquilo, mas era óbvio que a filha da Malévola não ia facilitar.

— Se prepare – Sussurrou Mal, com a voz extremamente sexy, e foi enfiando um vibrador na intimidade da garota.

Colocou no leve, queria brincar mais com a garota. A cada gemido que Evie soltava, o chicote a atingia.

— Não gema! – Foi uma ordem extremamente cruel de Mal, principalmente quando chegou ao nível máximo que o vibrador podia ir.

Assim que o orgasmo de Evie humedeceu o objeto em movimento, Mal sorriu vitoriosa e o retirou de Evie, deixando apenas a coleira.

Assim que Evie caiu sobre a cama, se virando, sua respiração estava totalmente descontrolada, ainda estava vendo embaçado, e sentiu algo a penetrar. Porém o novo objeto estava conectado em Mal, seria uma cinta?
Evie se agarrou a ela, sentando em seu colo, e agora ela conseguia ver perfeitamente o olhar brilhante de Mal. Sentiu as mãos de Mal em sua cintura guiando em movimentos, e Evie deixou seus braços em volta do pescoço de Mal enquanto uma das mãos da herdeira de Malévola ia para o seu seio.

— Oh... Mal... – Mal a deitou novamente enquanto os movimentos se tornaram mais rápidos e fortes. Evie nunca agradeceu por um som de festa tão alto em sua vida.

Os gemidos de Evie se tornaram harmonioso aos ouvidos de Mal, mas com uma última estoca, sentiu o líquido novamente de Evie. Mal sorriu, saiu de dentro de Evie e a deitou em seu lado, vendo a barriga dela subir e descer conforme respirava. Acariciou levemente o rosto de Evie, que se encontrava em um sono profundo.

— O Jogo ainda não acabou, princesa – Mal Sussurrou para não acordá-la, mesmo sabendo que agora seria impossíveis alguém acordar a de cabelo azul, vencida pelo cansaço.

.....

N

o dia seguinte, Evie acordou em seu quarto e não soube como realmente foi parar lá. Pensaria até ter sonhado se não sentisse suas nádegas queimando pelas chicotadas. Evie vestia um pijama de seda, o short era extremamente curto e a blusa nem chegava a encostar no short. Por que Mal não escolheu algo que cobria todo o corpo?

Sem dúvida era para caso sua mãe, a Rainha Má, entrasse no quarto e visse sua pele avermelhada. Evie estava compreendendo aos poucos o jogo de Mal. Estava claro que ela adorava brincar com o fogo, incendiar o circo apenas por diversão própria. A princesa azul tentou ir até a porta para verificar se estava aberta, mas mal conseguia mexer as pernas. Bufou, mas logo sorriu pelo motivo de estar assim. Ela poderia ficar ali deitada a manhã toda, já havia passado do horário de ir para a aula mesmo.

Abriu a gaveta da sua cômoda para pegar seu caderno de desenho e acabou por encontrar algo que ela nem sequer esperava achar ali: a coleira que ela usou na noite passado com o nome de Mal. Pegou o papel que estava sobre ela, estava com a letra criptografada: gostosura ou Travessura?

Evie riu.

— Gostosura para mim e Travessura para você, M.. – Sorriu, lembrando-se dos momentos com Mal.

Minutos depois, Evie voltou a dormir, estava cansada, extremamente cansada. Sonhava com Mal. Pela noite queria procurá-la. Mas onde a encontraria?

NOTAS FINAIS

Betagem feita por: JP_Felix