O deixe feliz

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-Você já terminou Jerome?

Galavan se aproximou dos dois.

-Sim. Já tenho um plano.
-Otimo.

Galavan olhou para Ruby.

-É o quê a Ruby fazia?
-Eu estava ajudando senhor Galavan.

Théo olhou por alguns segundos para Ruby fazendo Jerome ir para frente dela.

-Perdeu alguma coisa Galavan?
-Não. Só estou pensando em como a Ruby poderia ter te ajudado. A ajuda dela parece uma ótima idéia.

Galavan sorriu mas logo o sorriso sumiu.

-Vocês não....
-A gente sim. Com licença, Galavan. Prometi ajudar a Ruby e você sabe como odeio quebrar promessas. Vamos senhorita Ruby?
-Claro Sr. j.

Ruby seguiu o corredor sendo seguida por Jerome. Ela riu enquanto abria a porta.

-A cara dele foi Ilária.
-Coitado do senhor Galavan.

~

Ruby jantava com sua amiga. Molly passaria a noite lá.

-Obrigada por me convidar Ruby. Você é incrível.
-De nada, eu estou meio sozinha aqui. E não gosto de ficar sozinha com o Tio Charles.
-Ruby quê isso? Com todo respeito seu tio é muito bonito, sua mãe teve sorte.

Molly sorriu e Ruby apenas bebeu o suco do seu copo.

-Ele....ele não é legal, Molly.
-Por que?
-Ele faz coisas ruins comigo.
-Como assim?

Ruby ouviu passos vindos da sala, então ela rapidamente mudou de assunto.

-Eu adorei a aula de hoje. O assunto foi fácil.

Molly apenas assentiu. Depois do jantar, Ruby arrumou as coisas na cozinha e depois por insistência de Molly foi para sala. A garota se sentou ao lado do seu padastro enquanto Ruby se mantia o mais distante possível. Bright poderia jurar quê eles passaram a flertar em um momento. Então Ruby rapidamente tirou sua amiga dali. Ela não queria quê Molly sofresse como ele. As duas se preparavam para dormir enquanto conversavam.

-Por que me tirou de lá?
-Não quero quê ele te machuque, Molly. Tio Charles é ruim.

Molly apenas suspirou irritada. Ruby iria se deitar na cama quando seu padastro entrou no seu quarto e chamou. Ruby foi, relutantemente mas foi. Ela descia as escadas quando seu padastro a agarrou e a colocou contra parede, fazendo-a se assustar.

-Por que tirou sua amiga de perto de mim? Está com medo quê ela tome o seu lugar.
-Por favor não machuque a Molly. Eu...eu posso pedir para ela ir embora mas não a machuque.
-Ninguem vai sair dessa casa Ruby. Nem você e nem ela.

No desespero Ruby o empurrou fortemente e correu para o seu quarto. Ela trancou a porta ouvindo Charles chamar por ela. Bright se enrolou nôs cobertores vendo o olhada desentendo de Molly.

-O que houve Ruby?
-Ele quer nôs machucar Molly! Não abra a porta!
-Como nôs machucar?!
-Ele....ele quer tocar em nós Molly!

A garota parou e olhou para Ruby. O corpo de Ruby estava tenso enquanto olhava para Molly. Então para surpresa de Ruby, ela abriu a porta. Ruby olhou para Molly enquanto ela olhava para o seu padastro.

-Você cometeu um erro garota!
-Não! Eu não vou te impedir, eu quero ajuda ló. Eu quero participar.

Tanto Ruby quanto Charles estavam surpresos. Charles perguntou novamente e então a garota confirmou com um sorriso. Aquela noite foi a pior de todas para Ruby. E se repetiu várias vezes durante dois anos.

Agora Ruby estava sentada em cadeira no balcão da cozinha. O local estava todo ensaquentado enquanto Ruby penteava os cabelos pretos da sua amiga. Ela ouvia as sirenes e as vozes dos policiais enquanto admirava os cachorros se alimentarem. Os dois detetives entraram na cozinha e logo se assustaram com a cena. Ruby estava cheia de sangue pelo corpo igualmente a cozinha. Dois cachorros enormes, um aparentemente comia um braço e outro uma perna. Bright penteava os cabelos da sua amiga. Mas havia apenas a cabeça da garota em cima do balcão.

-Olá!

Ruby sorriu. Na quele dia ela foi levada para o Arkham. Mas logo na primeira noite, sonhou o  maldito gato risonho.

~

-Não me toque por favor!

Jerome acordou ouvindo o choro de Ruby. A garota estava dormindo dormindo mas mesmo assim chorando. Jerome se levantou e começou a chamar por Ruby. Quando acordou Ruby se deu conta de onde estava, rapidamente abraçou Jerome.

-Ele tentou me tocar de novo, Sr. J.
-Ninguem vai tocar em você, Ruby. Ele está morto, você matou eles. Enquanto eu estiver vivo não vou permitir quê ninguém toque na minha Alice. Eles não vão se atrever a tentar.

Ruby apenas assentiu apertando Jerome ainda mais contra ela. Na manhã seguinte, Ruby procurava por uma arma como Jerome havia pedido. Ela não achou no quarto e nem na sala. Em nenhuma delas. Então Ruby se lembrou das caixas quê Galavan havia dado a ele. Provavelmente estariam no porão.

"Sim, Alice. Está no porão,deixe o chapeleiro maluco feliz e vá até o porão pegar as armas"

~•~

CUTE BUY PSYCHO Where stories live. Discover now