The Queen and the Rabbit

Capítulo V - The Queen Jaguar

Hey babys, como estão? Olha eu aqui. 

u sei, eu sei, eu realmente demoro para essa fic, mas vocês sabem, eu estou focando muito em UNA ALPHA EN EL METRO e falta poucos capítulos escritos para que ela acabe e eu possa voltar a escrever aqui e então serei toda dessa fic rsrsrs.

Mas não pensem que essa fic está esquecida na rodinha não, cada dia que passa eu penso em mais coisas sobre ela, rsrsrs. Até lá... Gostaram da capa nova? hihi

Eu não sei se já falei isso aqui, provavelmente já, mas há um filme, com o mesmo nome da produtora da Lauren rsrs e eu o adoro, recomendo que assistam, se curtem essa temática :)

Bem, vamos conhecer um pouquinho da Lauren agora. boa leitura!

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Lauren Jauregui

Eu estava me segurando para não me jogar no lindo pescoço de Camila neste exato momento. Pensei sobre todos os direitos das mulheres, em como eu sou mulher e em como violência não resolve nada e procurei me acalmar, mas eu ainda queria arrasar aquela garota estúpida.

Quem ela pensa que é pra falar da minha antiga carreira na frente da minha filha?

Calma, Lauren, para começar ela nem sabia que você tinha filha!

- Claro, mi amor, a Mama vai te dar todas as panquecas que quiser. – Tentei dizer do jeito mais doce do mundo ao encarar os olhos azuis de minha filha. Havia momentos que eu realmente não sabia a cor verdadeira de seus olhos, mas sabia que tanto os meus quanto os de Kristen eram confusos de serem definidos, principalmente quando estávamos no sol. Chegavam a ficar clarinhos como água ou até mesmo acinzentados.

– Deixa só eu terminar de falar com a amiga da mamãe... – Expliquei pacientemente sabendo que nessa idade, três anos, as crianças precisavam de pessoas que dessem explicações claras sobre cada coisa da vida.

Vi os olhinhos de minha filha avaliar uma Camila muito surpresa de cima a baixo do mesmo jeito que eu costumava fazer e prendi um sorriso sincero ao mirar minha filha com amor.

- Você é amiga da mamãe? – Ela perguntou à Camila enquanto sentia olhares a minha volta e sabia que Mia presenciava toda a cena. Ainda mais depois que a linguaruda da Camila falou besteiras que não podiam ser ouvidas por qualquer um.

Por falar nela, ainda surpresa, Camila abriu a boca diversas vezes para tentar contornar a situação que havia criado e que eu tinha torcido para o que parecia uma criança ingênua ignorando as tensões a volta e dissipando qualquer rancor que poderia existir ali.

– Meu nome é Charlotte, muito prazer. – Ela estendeu a mão como uma boa neozelandesa e Camila logo se prontificou a apertar com cuidado. Eu observava tudo, encantada, esquecendo-me de que há poucos minutos eu queria voar no pescoço da latina e não de um jeito sexual.

- O prazer é todo meu, senhorita. – Camila disse pomposamente ao observar a expressão fofa que minha filha fazia ao inclinar a cabeça levemente para o lado, a olhando de volta.

Charlotte vestia uma jardineira e uma blusa amarela com estampas floridas por baixo, seu cabelo estava meio solto de modo que sua franja quase cobrisse seus olhos e ficasse apenas um pequeno coque no alto. Em seus pés, botas de cano curto na cor bege que ela mesma havia escolhido para aquela ocasião importante do dia. Imediatamente notei o que lhe chamava atenção.

Camila também vestia uma jardineira, em seus pés estavam sapatos confortáveis para caminhar num sábado à tarde, em seu tronco, uma blusa amarela de mangas que deixava sua barriga à mostra e seu cabelo preso em um coque mal feito que permitisse livre acesso ao seu pescoço, deixando uma franja acima de seus olhos. Completamente despojada e linda, essa era a definição de Camila Cabello.