When I am dead, my dearest[Christina Rossetti]
When I am dead, my dearest,
Sing no sad songs for me;
Plant thou no roses at my head,
Nor shady cypress tree:
Be the green grass above me
With showers and dewdrops wet;
And if thou wilt, remember,
And if thou wilt, forget.I shall not see the shadows,
I shall not feel the rain;
I shall not hear the nightingale
Sing on, as if in pain:
And dreaming through the twilight
That doth not rise nor set,
Haply I may remember,
And haply may forget.**
Canção [Christina Rossetti] ¹
Quando eu morrer, meu amor,
Não cantes lamento por mim;
Não plantes rosa à cabeceira,
Nem cipreste sombrio:
Sê a selva sobre mim
E o orvalho que a umedece;
E, se quiseres, lembra-te,
Se quiseres, esquece.Eu não verei as sombras,
Não sentirei chover;
Não ouvirei o rouxinol
Cantar, como a sofrer:
E a sonhar no crepúsculo,
Sem que amanheça ou anoiteça,
Acaso eu me lembre,
Acaso me esqueça.¹ Contos e poemas para crianças extremamente inteligentes de todas as idades: inverno; Harold Bloom (Org.). Tradução de José Antonio Arantes – Rio de Janeiro: Objetiva, 2004.
***
Imagem: Jean-Baptiste-Camille Corot; Solitude. Recollection of Vigen, Limousin
1866
YOU ARE READING
Belos Poemas. Coletânea
PoetryAqui encontra-se alguns poemas lido e escolhidos por mim. * Poemas essenciais: brasileiros e estrangeiros.