Capítulo Dezesseis

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Drake Timberg:

— Se ele sabe o que estamos fazendo, então vamos fazer as coisas do nosso jeito! — Afirmei, olhando para Dawn e Nicky com determinação. Estávamos prontos para enfrentar qualquer desafio que surgisse em nosso caminho.

Pelo canto do olho, notei que Santana me lançou um olhar curioso enquanto me preparava para dar as instruções necessárias.

— Apenas sigam as minhas instruções! — afirmei, e o carro inimigo bateu novamente em nossa minivan.

— Dawn, Nicky, desativem aquele maldito veículo! — gritei, e no mesmo instante uma onda sônica sacudiu nossa minivan, fazendo-a bater em uma calçada. Por pouco, não perdi meu celular quando tive que desviar de um buraco na rua.

Dawn pegou nossas armas de minha bolsa, surpreendendo-me ao ver que Santana não questionou a presença das armas.

— Vamos lá, Nicky! — Dawn exclamou, amarrando um pedaço do cinto em sua cintura e estendendo a outra parte para fora da janela.

Nicky seguiu seu exemplo e começou a disparar contra o inimigo, que respondia com ondas sônicas e lasers que explodiam uma fileira de carros à nossa frente.

— Não se preocupe! — Nicky gritou. — Não havia ninguém dentro deles, estavam apenas próximos!

— Certamente, alguns vão ter alguns machucados! — Santana comentou calmamente. — Mas pelo menos estão vivos.

Revirei os olhos, sabendo que as perseguições muitas vezes resultavam em ferimentos colaterais, mesmo que indiretos.

— Vire à esquerda! — ordenei a Santana, observando o GPS. — Em duzentos metros, vire à direita!

Ele obedeceu, girando o volante com destreza, fazendo Dawn e Nicky, que estavam atirando com nossas armas, se segurarem com firmeza enquanto passávamos por uma lombada.

— Tente ir rápido, mas sem nos derrubar! — Dawn gritou e disparou um tiro.

Continuei dando direções a Santana, mas a situação piorou quando carros começaram a explodir ao nosso redor.

— Tente não deixá-los atingir outros carros e pedestres! — Santana disse, sua voz carregada de frustração.

— Você escolhe: nos salvar ou salvar os outros carros! — Dawn respondeu, igualmente irritada. — Apenas dirija, professor!

Santana continuou a conduzir a minivan a toda velocidade, mas logo recebemos uma ligação anônima que interrompeu nossos planos.

Atendi a chamada, e a voz irritada de Annabelle ecoou do outro lado.

— Onde vocês estão? — ela perguntou.

— Estamos bem longe! — respondi, enquanto outra batida atingia a minivan. — Estamos sendo seguidos por outro carro, precisamos de ajuda para nos livrar dele!

— Vocês parecem estar em uma situação sombria! — a voz firme de Annabelle comentou, e olhei para fora, percebendo que as ruas estavam ficando mais escuras e sinistras.

— Não tenho certeza exata da localização. Pegamos alguns atalhos para tentar despistá-lo! — expliquei, enquanto mais batidas atingiam o carro.

— Estou rastreando a chamada e verificando se há alguém por perto que não tenha sido corrompido. Não desliguem! — Annabelle ordenou, e eu sabia que não conseguiria desligar de qualquer maneira.

Soltei alguns palavrões enquanto Santana manobrava o carro para evitar as batidas e os tiros dos inimigos.

Continuamos a seguir suas instruções, em alerta constante, até que, de repente, o carro inimigo desapareceu de nossa vista.

Apenas sorria, você está sendo espionado - Livro ÚnicoWhere stories live. Discover now