43. SAUDADEEE

3.9K 310 44
                                    

POV Rafa Kalimann

Depois que levei meus pais ao aeroporto, Flavina e Marcella voltaram pra minha casa e a gente bebeu três garrafas de vinho, o que me fez querer dormir até tarde, então, quando meu celular despertou, havia uma mensagem de Marcella - que como sempre faz tudo - me falando que não teria problema eu ficar em casa hoje, já que minha presença na loja não seria necessária, mas falou pra eu postar stories pela tarde. Então voltei a dormir.

Eu ainda estava dormindo quando a campainha tocou, peguei meu celular e já passava de 12h, quem desgraça estava me acordando a uma hora dessas? Me levantei emburrada e abri a porta.

- Gizelly? - eu falei - Af, esse sonho de novo, vou esperar logo alguém me acordar - soltei.

- Eu ein Rafaella, que sonho o quê? - ela falou - Tá só? - disse olhando para dentro.

- Tô, por quê?

Mal terminei de responder e Gizelly colou nossos corpos e nossos lábios, pediu passagem com sua língua com urgência, eu cedi, o beijo tava rápido e quente, tinha gosto de saudade. A mão esquerda de Gizelly apertava minha cintura, enquanto a direita apertava e puxava os cabelos da minha nuca.

Ela entrou mais e fechou a porta, e ainda com nossas bocas coladas, foi me levando até o sofá... Droga! Não chega ninguém não, por favor.

Ela me empurrou no sofá, e se virou de costas para não me olhar, eu caí e a encarava.

- Gi, o que cê tá fazendo? - é claro que eu sabia o que ela tava fazendo.

- Eu não sei Rafaella, não consigo parar de pensar em você. Mas que droga isso! - disse e se virou pra mim - Desculpa Rafaella, melhor eu ir - disse se dirigindo até a porta.

Eu me levantei em um pulo e quase corri atrás dela para impedir que ela saísse.

- Rafa, me deixa ir - ela evitava me olhar.

- Você não quer ir Gi.

- Pior que não quero, mas eu devo... - pausou sua fala ainda sem me olhar e com a mão na maçaneta - Você tá com o Caon e eu não posso tá cedendo aos meus desejos.

- Gi, olha pra mim. - chamei sua atenção sem sucesso - Olha pra mim! - disse colocando minha mão esquerda em seu queixo e levantando até que ela me olhasse - Se você sair daqui e não me beijar agora eu vou ficar com muita raiva de você e eu não quero isso.

- Rafae... - eu não deixei ela completar seu pensamento, grudei nossos lábios em um longo selinho que aos poucos foi se transformando em um beijo lento.

- Vem! - disse puxando a capixaba pela mão até meu quarto, quando chegamos lá, eu a olhei e falei - Lembra quando eu disse que seu abraço não matou a saudade que eu sentia? Então, tava morrendo de saudades dos seus beijos... - disse beijando sua boca - Tava com saudades do seu cheiro... - falei cheirando seu pescoço, onde depositei um beijo - Tava com saudades do que você provoca em mim... - disse levando a mão de Gizelly pra debaixo do meu vestido e colocando seus dedos dentro de minha calcinha.

Se havia alguma incerteza naquela mulher, sumiu naquele instante, ela me beijou feroz, sua mão livre agarrou meus cabelos e a que estava dentro de minha calcinha começou a fazer movimentos circulares em meu clitóris, eu gemia em meio ao beijo.

- Me fode logo Gizelly! - não segurei, tava morrendo de saudades daquela mulher!

Gizelly atendeu meu pedido, ali mesmo, em pé, se agachou e arrancou minha calcinha, levantou minha perna esquerda e eu segurei em sua cabeça para me equilibrar, rapidamente senti sua língua quente tocar meu sexo, que já estava completamente molhado, ela passava sua língua, depositava leves chupões na região e eu não segurava os gemidos, estava entregue, de novo, mas não me importava com isso.

EncontroWhere stories live. Discover now