Trinta e quatro.

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Sexta-feira.


POV A.P.

-Pagarei a fiança então

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-Pagarei a fiança então.

-Adam, embora gostaria, não posso te proibir de nada. Você é de maior e tem seu próprio dinheiro, mas acredite em mim, nunca falei tão sério... você não quer isso! Se o fizer se arrependerá por toda a sua vida.

-Isso é uma decisão minha.

-Pode só falar antes com a Chloe?

-Ela não vai me convencer do contrário, pode tentar, mas não vai conseguir. Você é meu amigo de infância e não consegue, quem dirá alguém que não mais conheço.

-Tudo bem, mas você pode fazer isso por mim? Só converse com ela antes, e depois faça o que bem entender.



Sábado.


POV C.M.C.

-Chloe, ele não falou por mal, Adam não se lembra de você

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-Chloe, ele não falou por mal, Adam não se lembra de você... – Amber fala ao acariciar meu cabelo.

Depois que fui expulsa do hospital não sai mais do apartamento.

-Você tem noção o quanto doeu ver o olhar dele tão vazio? Ele olhava para mim, mas é como se não me enxergasse... me desprezasse na verdade! Vê-lo chamar por ela com tanta devoção...

-Não posso imaginar.

-É o corpo do homem que eu amo, mas não é ele... você entende? Isso é torturante, é doentio.

-Vai ficar tudo bem, ele vai se lembrar...

-Se lembrar? – rio sem humor – Amber, ele não me reconhece! Ele me chamou de interesseira! É como se tudo que vivemos não tivesse existido, nossos momentos, nossa história! – choro. 

-Precisa ser paciente, a memória dele vai voltar.

-Me sinto muito mal, porque em certos momentos preferia que ele ainda estivesse em coma... Sou uma pessoa terrível! – tento novamente conter as lágrimas.

Do terno à mamadeiraWhere stories live. Discover now