Capítulo 8

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Louis

Estava numa correria danada, olhando um milhão de papéis em minhas mão, sentia que minha coluna era de uma múmia de tão cansada e travada que ela já tava. Olhei pela janela da minha sala, o dia estava bem bonito, provavelmente bem ventilado. Suspirei fundo desejando não estar ali naquela sala com aquelas folhas em mão.

— Daniel? — chamo pelo telefone e não demora muito até que ele entre na sala de forma acanhada como sempre.

— Sim? — ele diz se posicionando na minha frente.

— Daniel respira, você não tá na frente do diabo — digo quase rindo e ele fica vermelho, mas pelo menos a postura tensa relaxa.

— Ah você pode me puxar uma lista de restaurantes? De todas as culinárias de preferência por favor, e também quero que encomende um buquê de rosas brancas, e um relógio rolex do mais bonito que você achar, quando tiver conseguido tudo isso vem aqui na minha sala certo?  — Ele assente e sai apressado da sala.

Larguei o monte de papel nas minhas mãos e peguei meu macbook, abri uma aba e entrei em um site de agência de viagens, olhei vários de todas as formas possíveis. Achei um lugar íncrivel, Ilhas Santorini na Grécia, olhei todas as opções de hospedagem e tudo que poderia ser útil para uma viagem confortável e concluí minha compra. Imprimi as passagens e as guardei em um envelope preto dentro da minha pasta.

Rodei na cadeira durante longos minutos, estava com preguiça de trabalhar, olhei as notificações do celular e nenhuma mensagem do Caio ou do Will, inclusive hoje ele não veio trabalhar, disse que queria andar um pouco pela cidade e passar o tempo.

Olhei no relógio e estava quase na hora do almoço, senti meu estômago roncar e me preparei para sair e ir atrás de comer alguma coisa, mas antes liguei para o Daniel.

— Hey, não vou estar na empresa nas próximas duas horas okay? Se conseguir as coisas me avisa que dou um jeito de chegar na Tropico, e almoça também, já tá dando o horário — digo sabendo que ele iria ouvir depois.

Desci os andares olhando no celular algum lugar que pudesse ter uma comida fresquinha e gostosa, o dia estava bom para um pequinique no central park, pesquisei se algum lugar vendia cestas prontas e achei um anúncio.

— Oi, bom dia, eu queria uma cesta de piquenique para daqui vinte minutos, é possível — digo na esperança da atendente me dar o mais sincero sim.

— Bom dia, é possível sim, o senhor deseja fazer a escolha dos itens pelo telefone ou vir até a loja? — ela pergunta e eu começo listar o que seria preciso na minha cabeça.

Disse os itens que ia querer pelo telefone, e fui até uma loja de vinhos, será se estava cedo demais pra tomar vinho? Bom, de qualquer forma já estava na loja então não tinha mais volta. Comprei o vinho e voltei para o carro, no caminho passei para buscar minha cesta, estava tudo certo.

Liguei o som do carro e começou tocar "Just the way you are" do Bruno Mars, comecei dirigir em direção ao Rose's, ia chamar o Caio para almoçar comigo, na verdade era um pequinique que a gente ia fazer, acho que ele gostaria.

Não demorou muito para chegar em frente ao ateliê, o lugar era lindo demais e ficava orgulhoso dele trabalhar com o que ele amava, se não fosse a empresa eu provavelmente estaria em algum segmento no meio das artes, era fascinado por artes.

Entro no ateliê e ouço risadas, Caio gargalhava de algo e també pude ouvir uma risada mais grave, caminhei até a parte de trabalho e lá estava ele vermelho de tanto rir e também estava aquele cara da última vez.

Um Amor Proibido IIWhere stories live. Discover now