Sedução Iminente - Livro 4 Da Série Iminente (Completo)

Capítulo 21

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Maya Mancini

Assim que Heitor saiu do meu apartamento eu desabei, chorei sentada no sofá como nunca havia chorado em toda a minha vida.

Como ele pode fazer uma coisa dessas comigo? Como eu pude me enganar assim? Ele parecia tão convincente que eu acabei cedendo, estou completamente destruída por dentro, não sei se vou conseguir ir na casa do meu pai hoje jantar em família, meu peito está doendo tanto que eu passo a mão fazendo pequenas massagens na esperança de adiantar alguma coisa mesmo que eu saiba que essa dor não é física e sim sentimental.

Só uma coisa que eu preciso entender, ele disse que o pai dele quer acabar com minha família a anos, se isso é verdade meu pai precisa saber disso.

Rapidamente corro até o quarto e pego a primeira bolsa que vejo pela frente, fiz meu caminho de até o banheiro e lavo meu rosto, sequei o mesmo e sigo para sala, sai do meu apartamento e desci para o terreno pelo elevador, quando passo pela recepção vejo Carlos e josep parados já em minha frente esperando uma ordem.

— Boa noite senhora — disse os dois ao mesmo tempo.

Olhei para e um depois para o outro.

— Vocês não precisam me acompanhar, eu vou dirigindo para casa dos meus pais.

— Mesmo assim precisamos acompanha-la senhora — disse Carlos e eu respirei fundo.

— Tudo bem — disse e passei por eles indo até meu carro no estacionamento.

Entro no mesmo e ligo, coloquei um som e a música Hard for me começou a tocar, olho para o retrovisor e vejo que meus seguranças estão fazendo minha escolta, como sempre. Volto minha atenção para a pista e sigo dirigindo pelas suas do Rio com meu coração partido, infelizmente o maldito do Heitor não sai de minha cabeça, cachorro, filho de puta, desgraçado mentiroso, vontade de matá-lo.

— Que ódio, que ódio — falei com as mãos no volante e o aperto com força.

Quanto mais eu o xingo mais sinto vontade de chorar ou de me bater, não, vou fazer melhor, vou bater minha cabeça na parede só para me punir por ter dado para ele.

Neste exato momento tudo veio na minha cabeça, o toquei delicado, o cuidado que teve comigo, o sexo intenso e selvagem qque me fez gritar naquele consultório onde atendo meus pacientes. Ainda não tô acreditando que estou passando por isso.

Balancei minha cabeça negativamente tentando afastar meus pensamentos do filho da puta que partiu meu coração. Parei o carro na frente da mansão do meu pai e os seguranças e abriram o portão avisando da minha chegada.

Passei por eles e desci para garagem, assim que saí do carro vi minha mãe na porta da casa me esperando, sabe quando você vê sua mãe e já quer desabafar tudo que sente? Pois é, é exatamente isso estou querendo.

Meus olhos se encheram-se de lágrimas e eu corro para seus braços como uma criança que acaba de se machucar.

— Oh meu amor, o que aconteceu? — disse com carinho.

— Só preciso do seu colo — falei com a voz embargada.

— Oh querida, não fica assim, vamos entrar, mamãe vai fazer um cházinho de camomila com mel que você gosta, hum? — disse afetuosa, minha mãe parece um bolo de chocolate de tal doce que é.

— Humrum — falei toda manhosa.

Entramos e eu deitei no sofá, minha mãe foi até a cozinha indo fazer meu chá favorito e logo vejo minhas primas Laura e Luna, elas se sentaram ao meu lado e puxaram conversa, disseram que já souberam o que realmente aconteceu comigo e Heitor e o pior é que meu pai já sabe, disse que meu irmão e meu primo Gael estão furiosos doidos para por as mãos em Heitor, mas que meu pai e meus tios não deixaram eles se meterem.