XXIV. Chuva...

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Fazia quase um mês que eu havia acordado e Sra. Luthor não voltou a me visitar desde o primeiro dia, na maior parte do tempo o pessoal do hospital me mantinha ocupada, eles me diziam para não me pressionar a lembrar de tudo diziam que esse processo era lento para todos.

Felizmente, eu receberia alta essa semana e poderia ir pra casa, que eu descobri ser um apartamento no centro, Alex disse que eu poderia morar com ela e Sam poe um tempo ou ir oara casa dos nossos pais mas sinceramente, eu prefiri ir para o apartamento para ver se havia algo para que me ajudasse a recordar.

Depois de convercer Alex após muitas, muitas tentativas que eu ficaria bem no apartamento, ela parou de me oferecer um quarto na casa dela e todos nós estavamos comendo pizza comemorando minha alta, Cat estava bebendo e Winn estava implicando com ela porque todos tinham prometido não beber enquanto eu não pudesse.

Eles me divertiram tanto que o dia passou tão rápido que eu mal pude notar que já era manhã e eu estava em um novo dia, eu assisti tv na manhã e li alguns livros, chequei os dados que foram recuperados do meu celular para ver o que descobria dos últimos 4 anos e tudo que descobri é que eu namorei uma garota nos últimos meses antes do acidente mas nada além.

Por fim decidi passear pela cidade, ver se havia mudanças que eu vi e não me lembro, no fim próximo há uma avenida perto da área empresarial encontrei uma cafeteria que nunca tinha visto e decidi entrar, uma campainha soou logo que passei pela porta, o local era totalmente branco. Paredes, móveis e o mais chocante é que estava vazio, logo uma mulher de cabelos loiros vestindo uma camiseta branca com un jeans claro apareceu próxima ao balcão.

— Bem-vinda – falou a mulher sorridente.

— Ah... Oi – falei indo pra perto do balcão – Eu nunca vim aqui, é novo?

— Tecnicamente, sou Elisa, a dona – falou se apresentando – já sabe o que deseja?

— Hm... Não, você teria algum cardápio? – perguntei e pude ouvir a campainha soando novamente.

— Está atrasada! – falou Elisa para a pessoa atrás de mim.

— Me desculpe querida, teve um acidente e isso criou um engarrafamento, devia ser alguém famoso, estava cheio de fotografos e jornalistas – falou uma voz feminina, eu me virei e me deparei com uma mulher de cabelos escuros, usando roupas praticamentes pretas. Era o contraste perfeito de todo aquele local branco – vejo que tem clientes.

— Sim, estava atendendo ela até você dar as caras, ela me pediu um cardápio – falou Elisa novamente – não faço a mínima ideia de onde o coloquei.

— Aceitaria uma recomendação da esposa da dona? – perguntou a morena – pode me chamar de Mor, é meu apelido.

— Ah... Claro, você deve conhecer as melhores opções – falei sorrindo.

— Dê a um americano gelado com um donut, ela precisa de algo doce – falou Mor rindo.

— Se você diz... – falou Elisa e foi preparar o pedido.

— Como você... – comecei a pergunta mas não pude terminar.

— Sei que precisa de algo doce? – perguntou e eu assenti – Eu tenho um hotel, é o talento para a necessidade do cliente.

— Parece legal, talvez eu visite – falei calmamente e Elisa voltou com o pedido.

— A localização é péssima – falou Elisa.

— É especial, mas talvez um dia você visite, tem um ótima biblioteca lá que Elisa gerencia – falou Mor e Elisa olhou feio para ela.

Comecei a comer o donut e beber o café, logo recebi uma mensagem da Gayle dizendo que Scorcher faleceu devido a um acidente de carro, ela disse que apesar da minha situação, eu deveria ser avisada, ela foi uma parte ruim da minha vida mas eu não desejaria a morte de ninguém.

— Você tem um bom coração – falou Elisa recolhendo prato sujo do donut.

— Obrigada? – agradeci sem entender o motivo de sua frase.

Assim que terminei o café, paguei e agradeci as duas pela recomendação e pelo café, assim que sai senti uma gota cair em meu rosto e olhei para o céu.

Chuva...

Logo caiu uma gota no meu olho e eu fechei os olhps rapidamente e logo uma buzina soou alto, alto o suficiente para me ensurdecer. Uma dor de cabeça horrível se iniciou de repente, me fazendo por as mãos da cabeça de tanta dor, parecia que meu crânio estava se partindo, comecei a caminhar sem rumo.

Logo um monte de flash de memórias que eu não me recordava começaram a aparecer.

Um carro...

Alguém gritando...

Chuva...

Um escritório...

Beijos...

Lena...

Lena...

Lena...

Me recostei em uma parede próxima e a ficha do que eu vi começou a cair, então eu corri.

Corri como se não houvesse um amanhã...

Corri atrás da Lena...

Continua...

Apreciem a beleza da autora que passou o dia no salão e a ainda escreveu pra vocês.

É isso, só semana que agora se der, talvez domingo eu escreva.

You Make Me Feel So High | SupercorpWhere stories live. Discover now