Alpha - 18 anos

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Alguns minutos precisaram se passar até que eu me sentisse pronta para lidar com a situação.

Eu havia transado com Apolo no carro, ele tirou minha virgindade e agora estava puto comigo. Ele deve no mínimo pensar que eu o usei para isso.

Eu precisava que ele soubesse, eu o amo. Faria mais quantas vezes necessário, eu o amo. Pulei da cama e vi Apolo do outro lado da rua, em frente à sua casa, discutindo com meu Pai.

Céus, meus pais estavam aqui!

Coloquei a primeira jeans e camiseta que achei e corri escada abaixo, ignorando minha mãe que gritava para que eu não saísse.

Estava na calçada do outro lado da rua, em frente a eles, quando Apolo finalmente tirou os olhos de meu pai e me olhou. Ele chorava.

Em dezoito anos eu nunca o havia visto chorar.

-Eu te amo. – Falei em voz alta. Não o suficiente para que ele ouvisse, mas ele havia entendido. Estava lá, entre nós, era quase pautável.

Sem tirar seus olhos dos meus Apolo veio em minha direção, então eu ouvi.

Eu estava no meio da rua. Uma buzina alta e um par de faróis. Braços me empurram forte. Seus olhos saem dos meus e ele levanta os braços para proteger seu rosto da luz forte que vem em sua direção. Mas é tarde demais.

Meu pai se agacha ao lado do corpo e sente a pulsação.

-O que você fez, Alpha?

Foi tudo tão rápido, mas parece que durou um milhão de anos.

Então tudo continuou. Chuva forte, sirenes, alguém chamava meu nome, e tudo ficou escuro demais.


Trajeto Paralelo - Alpha e Apolo | Parte I (Amazon)Where stories live. Discover now