Fire

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| Olá, Angels. Obrigada por todos os comentários e leituras, não, eu não esqueci de vocês. E nem dessa fanfic. Quando comecei essa fanfic, achei que ninguém ia ler, mas eu estava errada. Muito obrigada por tudo. Vocês são lindos! |


Depois do beijo, ficamos estranhos um com o outro. Me senti culpada, como se eu não devesse ter o beijado. Eu não tento pensar muito sobre ou tentar entender. As coisas simplesmente acontecem, não podemos controlar.

Daryl nem me dirigia a palavra. Estava muito quieto, vivia na dele. Se eu perguntava algo era um "Hm-hum" com uma cara fechada e emburrada. Hm-hum o que? Eu quero que você fale algo! Como eu vou conseguir viver por tempo indeterminado ao lado dele?

Enquanto eu cozinhava, pedi para Daryl pegar uma lata de feijão enlatado. Não havia muitas opções, as únicas comidas estocadas eram feijões legumes e milho. Pelo menos isso matava a fome. Daryl foi até a despensa e começou a fazer barulho. Do nada ele solta um berro e alguma coisa caiu.

Tirei rapidamente a faca do bolso e fui preparada para ajudá-lo, caso ele tivesse sendo atacado pelos errantes... Merda nenhuma! Quando cheguei lá, ele estava com um sorriso enorme no rosto, extremamente eufórico e começou a dar tapas em um barril de madeira.

— O que é isso? – Perguntei assustada.

— Não sei. – Ele disse enquanto tentava abrir — Mas tomara que seja cerveja.

— Geralmente é vinho. — Cruzei os braços e ele debochou. — O que foi? — Ergui as sobrancelhas, mas ele não respondeu. Daryl estava concentrado demais tentando abrir o que fosse isso.

Ele começou a me tratar mal pedir ajuda para abrir o barril que continha vinho, cerveja ou qualquer bebida alcoólica que fosse. Uma bebida, para Daryl Dixon, em quantidade, pode me render altos minutos ou horas de silêncio.

— Vamos chatinha, vamos! — Ele disse enquanto estava abaixado, a faca ficava entre seus dedos e me pedia para ajudá-lo. Fui andando até ele com a cara fechada, não estava muito afim de graça, ainda mais com Daryl Dixon me atormentando.

O motoqueiro me olha pensativo, eu cruzo os braços. A cara dele devia ser de curiosidade, já que suas sobrancelhas estavam levantadas.

— O que? — Pergunto, um pouco irritada, ainda mais por ter que explicar TUDO para ele. Que saco. Ele não sabia apenas entender minhas expressões... Eu odiava Daryl Dixon por isso.

— Você aí — Ele deu de ombros, aprontando a faca para mim, sorriu de canto, meio desanimado e balançou a cabeça para os lados.

— Eu? — Dou de ombros e reviro os olhos.

Ele começa com a faca a tentar abrir a tampa do barril.

Bufei e fui até ele, tentando puxar a tampa para cima, mas era impossível.

— Sai, tá atrapalhando, mulher. — Ele disse emburrado. Abri a boca não acreditando o que ele disse. Qual era o problema dele?

— Eu estou tentando te ajudar!

— Está nada — Ele forçou um pouco mais a tampa, até ela finalmente abrir — Isso! — Ele comemorou.

Seria muito engraçado a cara de decepção dele se não fosse álcool.

— Ah não. — Dixon revirou os olhos e se afastou do barril. Assim eu puxei a tampa, senti um cheiro de vinho.

— É vinho essa porra. Eu queria cerveja.

— Você não pode querer tanto num apocalipse, Dixon. — Sorri um pouco desanimada e ele bufou.

— Bom, pelo menos tem birita — Ele deu de ombros.

Angels ForeverWhere stories live. Discover now