Capítulo 6.

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Naruto.

Hinata me pedir para leva-la para fazer uma tatuagem foi inesperado, eu me lembro bem quando a minha mãe viu a tribal no meu braço e quis me matar, ela dava a desculpa que toda mãe dá.

" Você mora na minha casa e tem que respeitar as minhas regras."

Pois bem, então ainda com 19 anos aluguei um pequeno apartamento perto da universidade e sai de casa, agora ela não ia poder falar nada certo? Errado, dona Kushina sabe ser carrasca quando quer, meu pai coitado, ficou ao meu favor e ela ficou dias emburrada.

Mas como a minha avó diz, eu precisava crescer, evoluir e me descobrir sozinho, agora formado e com as minhas próprias convicções ela parou de ser tão protetora comigo, então fico imaginando os pais da Hina ao souber da tatuagem da filha.

Ela mesma me disse que seus pais são muito conservadores, e que obviamente iam surtar com a novidade, apesar que seu irmão mais velho também tem uma, mas ela por ser a caculinha era tratada como uma criança.

Mas Hinata estava convicta que quer fazer a tatuagem, então quem sou eu para dizer alguma coisa?

É o corpo dela, eu não tenho direito de opinar, sendo assim eu liguei para o Yahiko avisando que ia para Houston, ele achou que eu ia fazer outra tatuagem, mas avisei que levaria alguém para fazer.

- Sério? E quem é? - me perguntou curioso.

- Uma moça - falei, não sei o que Hinata e eu somos, então - Ela quer fazer a primeira tatuagem dela, e eu só confio em você.

- Ok, pode trazer ela que atendo sem marcar hora - me avisou.

- Você é o melhor - rimos.

- É eu sei - se vangloriou.

Nos despedimos e eu mandei uma mensagem para a Hina avisando que estava tudo marcado, ela confirmou e esperamos apenas o sábado chegar.

...

Na terça, eu praticamente voei para o escritório, meu celular não tocou e acabei acordando atrasado, sai apenas com uma maçã na boca, deixei meu carro na minha vaga e entrei dando bom dia a todos.

Entrei na minha sala e fui avisado de uma reunião com a promotoria, respirei fundo fechando os botões do paletó e subi para a sala, dei bom dia e Temari me entregou uma pasta preta.

- São relatos das vítimas do senhor Davis - disse ela - Elas contaram para os detetives sobre os abusos cometidos por ele, ameaças e uma delas ficou em cárcere privado por 4 meses.

Sinceramente casos que envolve esse tipo de coisa me enoja, molhei os lábios irritado e abri vendo as fotos das moças.

- O juiz decretou prisão preventiva até a audiência sair - outro advogado disse.

- Tem data prevista? - perguntei.

Temari olhou na pasta dela e assentiu.

- Dia 13 de maio, as 9 da manhã - falou - Será no congresso de Whashigton.

Para uma audiência ser feita no congresso é que a situação é realmente grave, depois da reunião fui para a minha sala, até ouvi a Temari me chamar.

- Posso falar com você? - perguntou e assenti.

Entramos na minha sala e ficamos um de frente para o outro.

Meu Vizinho do 207.Where stories live. Discover now