Capítulo 40

4.1K 248 85
                                    

Capítulo 40

Natalie po's On

Priscilla e Ben passaram a manhã jogando futebol  com meu pai no jardim até o horário do almoço, estava ansiosa com milhares de expectativas e possibilidades sobre tudo que descobrir. E tudo que meu ser mais queria, era que tudo não passasse de um erro. E que ele não teve a coragem de tocar nela. Pois, não saberia o que faria com ele.

Quando mexe com a gente mesmo, a gente não liga deixa mexer, entretanto quer ver uma leoa em vida é mexer com meus pequenos. Por eles eu sou capaz de tudo...

Tudo mesmo!

Quando eu era criança, amava brincar de boneca com Karla, e eu sempre cuidava de minhas pequenas e lindas bonecas. A chamava muitas vezes de filhas, e, em um determinado dia, Karla pegou uma delas e a escondeu, eu não sabia o que fazer, chorava e queria bater nela até devolver minha filha. Não ligaria se ela pegasse outra coisa, não mesmo. Mais minhas pequenas filhas de porcelana não, essas eu não deixava que ninguém sem minha permissão a toca-se.

Atualmente eu não  mudei, não é todos que deixo se aproximar dos meus pequenos, tenho que confiar em deixá-los com pessoas boas e de minha confiança. Mas muito vezes, as pessoas demonstram duas faces.

E posso dizer? Cuidado com quem te trata como amigo e por trás te corta tão fundo  pior que um inimigo!.

Talvez seu inimigo esteja disfarçado de amigo ou de alguem próximo a você! Na sua frente sorrisos e abraços,  e por trás, maldades e inveja.

Quando somos mães, passamos a ter sentimentos intensos e fortes. Sentimos toda a dor de nossos pequenos, corrermos em busca do melhor para dá a eles, e quando não conseguimos,  demonstramos que, com pouco, somos mais felizes do quê qualquer riqueza do mundo.

Quando somos mães, tudo muda. Desde a  primeira descoberta, o primeiro chute, criamos expectativas em como será nosso bebê, se será menina ou menino. Se vai se parecer com quem?! Se vamos conseguir da  o amor e a tranquilidade que o mundo de hoje não está demonstrando ter. Ser mãe, é a coisa mais real  e inexplicável. Ser mãe, é saber que lá na frente, nossa melhor parte, criará raízes para nos mostrar que o amor de mãe nunca morre e sim se renova diariamente e no futuro o amor de mãe fortalecer e cresce  com o amor de avó. Nos tornando mães mais uma vez.

Entretanto, temos que cair e levantar diversas vezes até se reerguer e ser forte. Muito além da nossa capacidade.

Ser forte por eles, pelos meus pequenos, minha vida resumida em apenas dois seres humanos . Benjamin Pugliese Smith e Sófia Smith.

Quando em  minha  correria deixei passar o que nunca deixei?

Como deixei isso acontecer? Como não enxerguei ?

Perguntas e mais perguntas rodando meu cérebro.

A maternidade nos permite compreender como é o papel de uma mãe e o que ela foi capaz de fazer por seus filhos criados. Desde o período de gestação, o momento do parto, os primeiros três meses de vida do bebê e todo o resto da vida do filho, ela se mostra forte como uma rocha e, ao mesmo tempo, suave como um leve toque da brisa. A mãe é aquela mão de apoio que o filho recebe sempre, como nos seus primeiros passos, primeiro dia de aula, nas provas semestrais e em cada momento que ele precisar. A maternidade permite que a mãe esteja sempre pronta para todos os momentos da vida de um filho, mesmo que ela não saiba que pode, ela sempre consegue ser o melhor conforto.

Preciso ser forte ! Mais do que ja fui em toda minha vida!

Eu, nesse momento estou  me sentindo impossibilitada, ou deixado em algum momento em minha vida essas mudanças de humor passarem despercebidos em meus olhos.

A Guarda Costas Onde histórias criam vida. Descubra agora