O Supremo Rejeitado II

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Voltei 100% bem, tive apenas uma inflamação que afetou minha visão mas após tomar muitos antibióticos e uma"porrada" de corticóide, melhorei e fiquei mega feliz de não ter sido algo pior, queria agradecer a todos que tiveram paciência em esperar por caps. Gostaria de avisar, que agora não terá dia fixo de postagens a qualquer momento posso publicar o cap. Tipo hj feliz em comemorar minha recuperação, resolvi postar hoje ao invés de esperar domingo. Não garanto que vou conseguir postar no final de semana, porque já estou cheia de trabalhos da facul para entregar.

Bjs
Obg pela atenção ♥️
Boa leitura ♥️✨

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" - Por que você está falando que me ama ?. - pergunto, encarando Mercy que está com o rosto vermelho e gagueja ao falar que me ama.

- Porque você me salvou na floresta e,eu acho você é bonito e não é fedorento igual o Mark. - diz pensativa.

- Você é apenas uma criança,que estava perdida na floresta por nossa culpa e, não pode contar essa parte para minha mãe,ela vai me matar se souber que descuidamos de você. - digo enquanto procuro alguns livros,da biblioteca particular da minha família. - Você não está me amando é só paixão de infância,sabe se você brincasse mais com outras crianças iria amar outros garotos.

- Você não acredita no meu sentimento?. - sussurra envergonhada.

Inspiro fundo não quero fazer a pequena garotinha chorar,a verdade era que Mercy estava em uma fase de adaptações, uma criança que foi humano agora lupina não é fácil.

- Eu acredito,mas também sei que isso é passageiro tampinha. - digo bagunçando seus cabelos.

- Quando eu tiver sua idade, promete que vai me amar. - diz quase em suplica, seus grandes olhos castanhos brilho em espera da minha resposta.

Sorrio com admirando sua persistência.

- Quando você tiver a minha idade,eu vou ser mais velho e você vai continuar sendo uma tampinha. - digo entregando alguns livros para ela, tentando distraí-la para mudar essa conversa.

- Isso é injusto. - diz pensativa.

- Muitas coisas são injustas e as vezes o amor platônico também é. - digo sorrindo ao ver sua reação.

- O que é amor platônico?- diz confusa.

- É o que você sente por mim.- digo voltando atenção para o livro que estou procurando.

- E você o que sente por mim ?. - diz curiosa.

- Que você é como uma irmãzinha que nunca tive. - digo sorrindo com a careta que ela fez.

- Eca não quero ser sua irmã, quero ser seu amor platônico. - diz pensativa.

- Está bem tampinha,um dia você vai ser meu amor platônico. - digo e observo seu sorriso surgir.

- Eu vou esperar ansiosa por esse dia. - diz animada. "

Termino de fazer um barquinho de papel e, deixo ele por cima da poça de sangue dos cadáveres.