Capítulo quatro

1.3K 143 26
                                    

— Que lugar exótico, gostei

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.


— Que lugar exótico, gostei.

Despina trajava um look rosa e estava animada com o ambiente. Tinham diversos tipos de pessoas e muitos ali eram vampiros. A Lebeaut segue até o meio do salão e começa a dançar, Kol já havia encontrado um par. Um rapaz com tranças e um porte atlético se aproxima, então os dois começam a dançar juntos.

— Me chamo Isaac — diz o negro.

— E eu sou a Despina — ela sorri.

— Aceita uma bebida?

— É claro — ela assenti e o rapaz vai até o bar.

— Espero que goste — ele lhe entrega um copo.

— Tenho certeza que sim — ela da um gole generoso na bebida.

— Você é bastante resistente. Nem fez careta quando bebeu — ele ri.

— Nem fez cócegas — diz a loira — Mora por aqui?

— Digamos que sim, e você?

— Estou só de passagem — ela envolve o pescoço do rapaz com seus braços.

— Espero te ver mais vezes — ele aproxima o rosto  de Despina e lhe beija.

Isaac segura na nuca de Despina e com a mão livre segura em seu quadril. Eles se beijam enquanto a batida da música e a agitação faz com que ninguém se importe com os dois ali.

...

— A festa foi ótima — ela comenta consigo mesma ao entrar com os sapatos na mão.

— Que bagunça é essa? — indaga Klaus.

— Bagunça? Estou apenas alegre. Você é claramente um amargo.

— Eu não aceito que fale assim comigo, docinho — ele diz apertando o queixo dela.

— E eu não me importo — ela diz pausadamente para que ele não tenha duvidas da veracidade de suas palavras.

— Você é bastante prepotente para uma vampirinha rebelde.

— Vampirinha rebelde é a sua vó — ela afasta a mão dele de seu rosto — Você odeia o fato de uma menina mais nova que você o confronte. Saiba que sou uma mulher, uma mulher muito mais forte que você.

Ele solta uma risada nasal que faz com que Ina se irrite ainda mais. Estava cansada de fingir ser uma garota cuja a força não chega a fazer cócegas em ninguém. Se quisesse poderia ter quebrado o pescoço do híbrido sem ao menos lhe tocar, e ali morreria aquela discussão sem sentido.

— Você não é uma ameaça para mim. Se quisesse já teria a matado, sweet heart.

— Então tente, se puder. Mas lembre que se falhar eu te mato — diz friamente.

Ele sorri sem mostrar os dentes, mas logo seu sorriso de desfaz e sua face de híbrido se faz presente. Klaus a segura pelos braços e Despina não reage, sabia qual era a intenção de Klaus. Pensava o quão previsível o Mikaelson era, isso lhe fazia rir por dentro.

Logo o mais velho crava suas presas no pescoço de Despina que se incomoda com a dor, mas permanecesse firme como uma rocha. Ele a solta e olha satisfeito para a mordida no pescoço da loira que não esboça reação alguma.

— Terminou? — ela passa a mão no pescoço e olha o sangue na ponta dos dedos.

— Logo vai sentir o efeito da minha mordida.

— Tem certeza? — ela faz uma expressão debochada e logo sente um formigar no local da mordida.

— Como? A mordida está se curando — ele parecia surpreso e irritado ao mesmo tempo.

Blood heir ( Concluída )Where stories live. Discover now