Blood heir ( Concluída )

Capítulo cinco

— Eu disse que se não me matasse eu o mataria — ela o prensa contra a parede com magia — Dizem que é complicado matar um original. Será que se te desmembrar você retorna a vida mesmo assim?

— Você não sabe com quem está mexendo, sweet heart.

— Você é quem não sabe com quem está mexendo — ela o enforca com magia.

— Não vai ser uma adolescente que vai me matar.

— Eu tenho mais de mil anos e não quinze para me chamar de adolescente — ela revira os olhos — Astral ignium huius agri.

Klaus começa a sentir seu corpo todo queimar por dentro. Ele urra de dor e logo Rebekah, Freya e Elijah descem correndo.
Ele resistia bem, mas ainda assim aquela magia era bastante poderosa e sem ajuda não se livraria tão fácil.

— Para Ina, isso é doloroso — diz Rebekah.

— Klaus se acha invencível por ser um híbrido original, mas eu sou mais forte — ela mostra sua face de tribrida para Rebekah.

— E por isso quer o queimar vivo? Você não pode me causar essa dor, não posso ver você fazer isso com meu irmão.

— Tem razão — ela o faz cair no chão e Elijah o ajuda — Ele queimaria até não suportar e depois reviveria e o ciclo se repetiria e eu não gosto destas coisas.

— Essa garota é corajosa — diz Klaus ainda no chão — Gostei dela, mas a mato  na primeira oportunidade.

— Digo o mesmo — ela pisca para ele.

— Despina — ela repara o sinal em seu ombro — Isto é uma marca de nascença?

— Infelizmente sempre tive essa coisa. Quando cheguei aos tempos modernos e passamos a usar menos tecido nas roupas, logo passei a tentar cobrir. Infelizmente a maquiagem deve ter saído.

Rebekah se lembra que chegou a notar que seu bebê possuía uma marca de lua no ombro que naquela época ela pensou ser impressão dela e que era apenas um sinal sem um formato exato. A loira permanece pensativa até que Ina segue até as escadas.

— Enfim, vou dormir.

...

Despina desperta ainda cedo apesar de ter dormido de madrugada. Ela pega um vestido azul xadrez que chegava até metade de suas coxas e uma camiseta branca. A loira segue até o banheiro aonde toma um longo banho e se arruma.

Ao chegar na sala encontra Rebekah sentada no sofá lendo uma revista. Ela deita ao lado da loira e deita a cabeça em seu colo. A Mikaelson acaricia os fios curtos de Ina que fecha os olhos sentindo o carinho.

— Vejo que acordou bem melhor.

— Nada melhor que uma boa noite de sono e um longo banho pela manhã.

— Espero que você e meu irmão não voltem a brigar.

— Vou tentar — ela sorri — O Kol voltou?

— Chegou, não faz muito tempo, e estava fazendo uma moça de café  da manhã.

— Essa mania de ter bolsas de sangue humanas.

— Ser apenas uma parte vampira deve fazer que não seja tão dependente do sangue.

— Sim, isso é uma vantagem muito boa.