Capítulo seis

1.2K 124 9
                                    

Despina estava voltando de um passeio com Hope quando sentiu que algo estava estranho. Vinha um grande barulho de dentro da casa e ela conseguia sentir que estavam fazendo uso de magia. A loira fecha os olhos e usa seus sentidos apurados para ouvir, parecia que estava acontecendo uma grande briga.

Ela da meia volta e some dali em velocidade sobrenatural. Seja o que for, Hope poderia correr grande perigo. Dentro da casa os originais travavam uma luta sangrenta contra bruxas que tinham vindo atrás da bebê. Alegavam que ela era uma aberração, um desvio da natureza, por ser uma tribrida. Se soubessem que na realidade existiam duas dessa espécie.

— Aonde está a criança? — indaga a bruxa.

— Isso eu nunca vou falar — diz Klaus com um sorriso presunçoso nos lábios.

Enquanto isso Despina chega a casa de Isaac. Ele a tinha levado até lá na noite em que se conheceram, ele foi o motivo dela chegar de madrugada. A loira bate na porta e logo o negro atende.

— O que faz aqui, e quem é esse bebê?

— É sobrinha de um amigo. Está acontecendo algo na casa e achei prudente fugir com ela.

— Você fez certo. É melhor entrar antes que alguém apareça.

— Obrigada por nos receber. Eu não sei para aonde iria se fechasse a porta na minha cara.

— Jamais faria isso — ele faz sinal para que ela se sente — Você sabe quem está atacando a casa?

— Só sei que tem bruxas envolvidas nisso. Não quis entrar e acabar sendo atacada com ela em meus braços.

— É melhor darmos um tempo e eu vou verificar o que aconteceu.

...

— O que houve aqui? — indaga Isaac.

— Quem é você? — Klaus o segura pelo pescoço.

— Vim em missão de paz. Eu sou amigo da Ina e vim ver se estava seguro para ela voltar.

— A Despina e a Hope estão bem? — pergunta Rebekah.

— Estão ótimas. Despina fugiu com ela assim que notou o clima estranho por aqui.

— Foi bastante sensato da parte dela — diz Elijah.

— Se ela tivesse entrado talvez tivessem levado a Hope — comenta Freya.

— Diz para ela que precisa voltar o quanto antes. Precisamos conversar e nenhum lugar é seguro — diz Klaus.

— Está bem — ele sai dali em velocidade sobrenatural.

...

— Cheguei, agora é pra ficar — a loira entra com o bebê no colo.

— Hope — Hayley a pega e a bebê  sorri.

— Da próxima vez que forem brigar me avisem. Eu preciso está preparada.

— A questão é que desde a barriga a minha filha corre risco — diz Hayley.

— Por isso tomei uma decisão e espero que entendam.

— E que decisão foi essa, Nik?

— Minha filha merece um lar seguro, aonde possa crescer longe dos perigos que a cercam. Sei que vai doer a todos nós, mas o lugar mais seguro para ela é longe daqui. Eu  sei que sempre sonhou em ser mãe, Rebekah, e eu confio em você mais do que em mim mesmo para cuidar da minha filha enquanto ela estiver longe de mim.

— E eu cuidarei dela como se fosse minha própria filha. Ela é sangue do meu sangue, e amar implica em cuidar e proteger.

— Eu não consigo imaginar minha filha longe de mim, mas também não quero ela exposta a todos os perigos que vem sendo exposta — diz a Marshall.

— Teve uma coisa que não contei para vocês.

— Então diga, Rebekah — diz Kol.

— Eu tive uma filha ou filho, Esther disse que morreu.

— E você acredita que possa não ser verdade? — a loira assenti.

— Eu não tenho certeza de que essa criança morreu, mas se viveu como humano já morreu mil anos atrás.

O capítulo foi baseado no episódio da imagem. Fiz bastante modificações, inclusive na idade da Hope que aqui está um bebê mais grandinho. Espero que gostem e logo sai a continuação desse capítulo.

Blood heir ( Concluída )Où les histoires vivent. Découvrez maintenant