[7] - Resistência

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como prometido, meia noite e cá estamos heh

pra quem não viu o que eu postei no mural, a rotina de postagens sofreu uma alteração, eu fui chamada pra voltar a trabalhar presencialmente duas vezes por semana (futuramente mais dias), então vai ficar foda postar dois dias seguidos, por mais que eu tenha capítulos já escritos comigo, uma hora eu vou ter que escrever né? kk então eu achei melhor dar um intervalo, até pra dar tempo de escrever mais e revisar o que precisar ser revisado ;)

mas é isso amores. Passamos dos 100 votos aqui e eu to bem feliz, nem tava esperando muita coisa por aqui e to me surpreendendo, vcs são uns nenes <3 

mas vamos pro cap, boa leitura!

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— Espera aí... Vocês vieram fazer entrevista? Eu não tô entendendo...

Taehyung coçou a nuca claramente ainda muito confuso, tanto pela situação atual quanto pela que havia acontecido minutos antes de se deparar com aqueles dois em sua porta. Fazia exato três meses que não via Jeon Jungkook, o rapaz alto, de cabelos castanhos até a bochecha e tatuagens no braço. E também com quem se envolveu rapidamente, mas isso já não importava mais.

O Jeon sorria com seus dentes da frente avantajados, ele estava levemente nervoso e ansioso, mas feliz por ver Taehyung depois de um tempo, mesmo que fosse sem intenções.

— Você lembra que eu te disse que encontrei o JK no mercado sábado? Pois é, a gente conversou e nós dois estamos precisando de emprego. Vocês anunciaram vagas, então...

O Kim franziu o cenho e depois olhou para Seokjin, tão confuso quanto a si. Não esperavam mesmo encontrar Jimin ali, ele realmente não precisava daquele emprego.

— Jungkook... Você não trabalhava em um estúdio de tatuagens? — indagou dando espaço para que os dois entrassem.

Taehyung indicou duas cadeiras livres e puxou mais duas, uma para si e outra para Seokjin, que por acaso estava bem interessado em saber o que estava acontecendo, por mais que estivesse calado e processando os momentos anteriores.

— Bom, primeiro de tudo, é bom te ver de novo, Tae — disse sorridente, o rapaz de 23 anos sempre fora um poço de simpatia e carisma. — E depois, eu vim porque eu infelizmente não trabalho mais no estúdio... Me desentendi com o dono, não concordei em trabalhar mais e ganhar menos, então saí, mas não posso ficar sem emprego, você sabe... Minha noona não vai querer me sustentar a vida toda.

Jungkook, desde sempre, morava com sua irmã mais velha, Jeon Soyeon. Os pais de ambos eram de Busan e logo que completou a maioridade, o rapaz resolveu morar com Soyeon em Seul. Fazia faculdade na mesma universidade que Jimin fazia sua pós — e por isso, o Park o conhecia primeiro que Taehyung, foi quase como uma ponte para os dois —, mas sempre trabalhava quando podia, afinal, sua irmã já tinha gastos demais com a mensalidade e para mantê-lo em seu apartamento. Podia-se dizer que estava levemente desesperado para ter algo para fazer, assim vendo na vaga de garçom uma boa oportunidade.

Mas Jimin não precisava de emprego, não por conta de dificuldades financeiras. Ele queria para se sentir útil. Estava cansado de ficar o tempo todo apenas estudando e vendo seus pais gastarem dinheiro consigo, então da mesma forma e com a ideia fixa em sua mente, acabou falando com Jungkook e agora lá estavam eles, com sorrisos otimistas e esperançosos, olhando para Taehyung e Seokjin.

— E por que vocês não me disseram isso antes? — indagou passando a mão na testa. — Eu nem falaria nada sobre entrevista. E outra... Que história é essa de emprego, Ji? Você sabe que não precisa trabalhar.

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