Invasão de propriedade

157 13 0
                                    

P.O.V. Eric.

Me levou algum tempo e alguns investigadores particulares muito caros, mas descobri tudo sobre ela.

Olivia Pierce, ela é filha adotiva de Alice e Gale Pierce. Um casal homo afetivo que queria começar uma família, então adotaram a menina e a nomearam. A registraram, mas aparentemente desde criança... a pequena Liv faz coisas extraordinárias. Especialmente quando fica com raiva.

Relatos de ondas destrutivas, incêndios iniciados sem fósforo ou qualquer outro tipo de objeto catalizador. Ela foi mandada para vários psiquiatras, médicos, exames de toda sorte e nunca encontraram nenhuma anomalia física ou psíquica que explicasse o que ela podia fazer, então de acordo com os meus arquivos ela foi dada como desaparecida pelas suas mães aos treze anos. Mas, ninguém nunca a encontrou.

Agora ela atende á Universidade Estadual de Shreveport, é aluna de ocultismo. No período da manhã.

-O que está fazendo? 

Perguntou a Pam entrando no meu escritório, então ela viu a fotografia da garota.

-É a garçonete da festa. Qual é o seu lance com garçonetes loiras?

-Isso é da minha conta. E essa aqui é diferente.

-Outra fada?

-Não. Ela nocauteou um vampiro e eu quero saber como. Já tenho uma teoria, mas não sei se é verdade. 

Guardei os papéis na gaveta da escrivaninha, tranquei a gaveta e fui para casa. Quando cheguei, a porta estava destrancada o que não é um bom sinal. Eu adentrei o Hall de entrada vendo o relógio sob a escadaria marcar 05:25 da manhã. O sol já está nascendo.

Usei minha velocidade para esquadrinhar a casa e encontrei uma convidada inesperada.

Usei minha velocidade para esquadrinhar a casa e encontrei uma convidada inesperada

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Ela estava na minha banheira.

-Vejo que descobriu onde eu moro e ficou á vontade.

-Eu fiquei.

-Isso é invasão de domicílio sabia?

-Então me denuncie. E eu denuncio você. Ou talvez possamos nos ajudar.

Nos ajudar. Agarrei o braço dela e a puxei para fora da banheira.

-Acontece que você bruxinha não tem nada que eu queira, então cai fora da minha casa.

-Tudo bem. Não precisa ficar todo emburradinho. Posso pelo menos me secar e me vestir?

Tive que deixá-la se secar e vestir sua saia preta com um zíper do lado e a blusa rosa sem mangas.

-Já está vestida, fora.

-Tudo bem, tudo bem, mas quando eu sair... minha oferta sai comigo. E considerando que você acaba de falar em alto e bom tom que não quer ver o sol de novo. Acho que isso é tudo. Obrigado pelo banho.

Bad ThingsOnde histórias criam vida. Descubra agora