...
— Me deixem ver ele! — Maia tentou se soltar, mas foi em vão.
— Voltem para o quarto — gritou Alastor Moody.
— Diggory, não.
— Vem comigo, vai ficar tudo bem. — O rapaz a abraçou forte.
Cedrico a levou para o quarto deixando todos para trás na sala, Narcisa chorava descontroladamente vendo seu filho com um punhal enfiado em seu corpo. Lucius a abraçava forte tentando se manter controlado mesmo que seu choro estivesse travado em sua garganta.
— Me dêem um limpa ferida! — disse Emily, aproximando-se do garoto que gemia de dor.
— Você consegue tirar? — perguntou Fred.
— Não foi tão fundo, me deixem sozinha, por favor — respondeu a jovem, passando sua varinha por cima de Draco que segurou forte em sua mão.
— Eu quero a Maia — murmurou o rapaz, abrindo seus olhos que estavam totalmente escuros.
— Draco.
— Filho — disse Narcisa, o encarando.
— Ele está perdendo muito sangue — disse Emily, tentando parar o sangramento.
— Maia! — murmurou com dificuldade.
— Tragam a garota logo! — gritou Abraxas.
Não demorou muito para que Maia voltasse para a sala, suas lágrimas caiam sem parar, enquanto o veela acariciava seu rosto.
— Vai ficar tudo bem, meu amor.
— Eu amo você — disse Maia, lhe dando vários beijos.
— Eu também amo você. — Foi a última coisa que Draco disse antes de fechar os olhos.
— Maia, eu preciso de espaço — Emily pediu sem jeito.
Nolah Lament aproximou-se e puxou a garota para seus braços a afastando da grande sala. Neil tirou todos do local os levando para fazer guarda, deixando apenas quem ajudaria Emilly a retirar o punhal.
— Inferno! — gritou Abraxas, arremessando seu copo na parede.
— Malfoy, fica calmo — disse Neil.
— Ele vai morrer e você sabe disso — gritou.
— A Emily vai conseguir ajudar ele.
— Ela faz milagres? Eu vou atrás daquele mestiço de sangue ruim! — exclamou, abrindo a porta do escritório e saindo da casa enfurecido.
— Malfoy, não! — Neil o acompanhou — É isso que ele quer! Apenas um motivo para atacar o castelo e matar centenas de crianças inocentes — afirmou o homem, entrando em sua frente.
— Você não está me pedindo para sentar e assistir o meu neto morrer! — Abraxas já havia perdido o controle de suas emoções deixando suas lágrimas saírem.
— Draco é forte, ele vai ficar bem — disse Neil aproximando-se.
— Eu juro por Merlin que vou matar Tom Riddle.
— Tudo bem, você pode matar ele, mas hoje não. Seu filho precisa que você seja forte.
— Eu não quero ser forte, Lament! — O homem encarou o bruxo e o abraçou.
— Eu entendo.
Alguns minutos de distância da mansão Malfoy, mais precisamente em Little Hangleton, Tom Riddle dava ordens para que seus comensais colocassem o corpo de Davina em sua cama e protegesse a casa com suas vidas.
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A maldição: Draco Malfoy - Livro 4
FanfictionQuarta e última parte de Resquícios de amor "Foi um verão difícil para Draco Malfoy, os conflitos em sua família só aumentavam. Mas o mais difícil para a família Malfoy naquele verão não foram as ameaças do Ministério da Magia, muito menos a prisão...