Capítulo 16

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Duas semanas já haviam se passado, desde a morte de Edward Fitzgerald. Os alunos de Hogwarts estavam empolgados, essa noite poderiam comemorar o dia das bruxas.

As aulas passaram rápido e hoje acabariam mais cedo, todos poderiam se divertir com as gincanas e brincadeiras que a escola iria fazer naquela noite.

— Eu preciso que me entreguem essa redação até segunda — disse Minerva, enquanto rabiscava algumas letras na lousa. — Podem se divertir essa noite, mas não se esqueçam de suas obrigações! Podem ir.

— Um dia a Minerva vai nos matar — disse Blásio, revirando seus olhos.

— O lado bom é que logo mais estamos de férias. — Draco tentou animar o amigo.

— Férias? — Maia o encarou — Faltam dois meses ainda, sabe o tanto de coisas que ainda podem acontecer?

— Eu sei, mas pode me deixar ter esperança?

— Vocês vão participar da festa hoje à noite? — Zabini os encarou, enquanto iam para o jardim.

— Não estou nenhum pouco afim — respondeu a morena, sentando-se em um banco.

— Draco?

— Não mesmo.

— Vocês dois são chatos.

— Você vai ir, Blás? — Maia sorriu maliciosamente.

— A Luna quer participar. — Draco gargalhou encarando o amigo.

— Namorar dá nisso.

— Pelo menos eu tenho uma namorada, não sou encalhado igual a você.

— Não estou encalhado, só não encontrei a pessoa certa ainda.

— Pessoa certa? Fala sério Malfoy — Blásio gargalhou. — Acredita nisso, Maia?

— Ah? — A garota saiu de seus pensamentos — Do que vocês estão falando?

— Malfoy está esperando a garota certa para namorar, acredita nisso?

— Ah, milagres acontecem — sorriu debochada.

— Eu duvido muito disso, vejo você na comunal, Draco. Até depois, Maia.

— Até. — O jovem caminhou para dentro do castelo, precisava se arrumar para as festas que teriam mais tarde.

— Está tudo bem? — perguntou Malfoy, apoiando-se em uma árvore.

— Sim.

— Sabe que pode falar comigo, se precisar, não sabe?

— Eu sei, Draquinho. — O rapaz sorriu fraco e suspirou.

— Não me chame assim, Fitz.

— Idiota — sorriu. — Ah, você vai ficar na comunal da sonserina essa noite?

— Sim, por quê?

— É que… Eu queria ficar no seu esconderijo hoje, se importa?

— Não, pode ficar. Se quiser, posso te fazer companhia.

— Obrigado, mas quero ficar um pouco sozinha.

— Sem problemas.

O garoto ficou a encarando por um tempo, enquanto Maia lia um de seus livros sobre transfiguração. Ele sentia-se mal por não poder ajudar a garota, Maia ainda estava de luto, mesmo tendo aceitado a morte de seu avô.

— Draco?

— Hum?

— Vamos entrar?

— Vamos. — Maia segurou no braço do rapaz e caminharam para dentro do castelo — O que vai fazer no esconderijo?

A maldição: Draco Malfoy - Livro 4Onde as histórias ganham vida. Descobre agora