Capítulo 26

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O natal chegou mais rápido do que Malfoy esperava, estava sendo torturante ficar sozinho naquela mansão. "Deveria ter ficado em Hogwarts", era um pensamento constante. Durante essa noite seus pais receberam alguns "amigos" e interesses políticos para a família, ou seja, uma noite esbanjada com vinho e discursos tediosos.

— Querido? — Narcisa bateu na porta e entrou vendo o filho deitado encarando o teto.

— Oi mamãe.

— Seu terno já chegou, mandamos cortar um tamanho maior, se quiser experimentar mandarei o elfo trazer.

— Tudo bem, sem problemas.

— Como você está?

— Bem — murmurou.

— Eu fico feliz que tenha encontrado sua companheira, só a ideia de perder meu único filho — suspirou.

— Está tudo bem, não se preocupe. — Levantou-se e a abraçou.

Draco sabia que sua mãe havia ficado abalada quando recebeu a notícia de que seu filho tinha o gene veela, não havia um dia em que a loira não sentisse culpa pela situação do garoto. Mesmo que Lucius não falasse em voz alta, ele se sentia traído pela própria esposa.

— Vou cuidar da cozinha querido. Se precisar de algo peça aos elfos, tudo bem?

— Sim.

A loira sorriu amigavelmente e saiu do quarto deixando o filho sozinho. Com longos passos, Narcisa chegou à cozinha e encarou os elfos que preparavam o banquete que seria servido durante o jantar.

— Dandy?

— Sim, senhora? — A elfa se curvou fazendo reverência para a mulher.

— Leve algo doce para o Draco comer, ele não está tendo um bom dia.

— Sim, senhora! Algo mais?

— Não, continuem o que estão fazendo. — Saiu sem expressar nenhuma emoção.

Logo a mulher chegou ao escritório do marido e o encontrou lendo uma carta com uma expressão nada boa em seu rosto.

— Está tudo bem, querido? — Fechou a porta e caminhou em sua direção.

— Adivinhe só, mandei uma carta para meu pai e ele quer passar o natal com a família, já que segundo ele Draco está morrendo — disse o homem, revirando os olhos e fechando a carta.

— Não contou que Draco está bem?

— Eu mandei a carta em junho, o que você acha? — Narcisa sorriu fraco e passou as mãos nos ombros do marido fazendo massagem.

— Contou toda a situação?

— Só se eu estivesse maluco, ele mandaria matar Draco antes mesmo de terminar a leitura — suspirou cansado.

— Tem razão. — Distribuiu alguns beijos em seu pescoço e sorriu — Você precisa relaxar, amor.

— Eu sei, querida. Mas ultimamente tenho tantos problemas para resolver que estou quase pirando.

— Posso te ajudar com isso, o que acha? — Sentou-se de lado em seu colo e continuou beijando seu pescoço, enquanto abria sua camisa.

— Draco está em casa, amor. — Deslizou sua mão pela perna da esposa.

— Ele está lá em cima, não desce tão cedo. — O loiro sorriu e beijou a mulher.

Há algumas horas da mansão, Maia estava ansiosa para a noite de natal. Havia conhecido alguns amigos de Nolah que também estudavam em Beauxbatons e iria a uma festa de natal durante à noite.

A maldição: Draco Malfoy - Livro 4Where stories live. Discover now