Capítulo 6

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O sol estava agradável naquela manhã de sábado, Blásio Zabini estava super ansioso para o seu primeiro encontro com Luna Lovegood, essa seria sua grande chance para poder impressionar a garota. Mas o seu amigo não estava nada contente com o horário combinado, já que ele queria poder ficar deitado até tarde em sua cama.

— Elas estão demorando muito — reclamou Zabini.

— Você que atrasou, daqui a pouco elas estão aí. — Draco apoiou sua cabeça na escadaria da entrada do castelo e fechou seus olhos.

— Não sei se gosto dessa camiseta, eu vou trocar, a preta estava melhor.

— Blásio, eu juro por Merlin! Se você sair daqui eu vou te azarar.

— Argh! Cadê elas? — Blásio caminhou de um lado para o outro quase causando um buraco no chão do castelo.

— Elas quem? — perguntou Luna, enquanto descia as escadas com a amiga.

— Finalmente — exclamou Draco levantando-se.

— Desculpa o atraso, alguém não decidia o que fazer com o cabelo. — Maia sorriu olhando para a amiga.

— Podemos ir? — perguntou a loira animada.

— Sim, claro. — Zabini sorriu a encarando, com certeza alguém precisaria limpar sua baba no chão, já que ele não fechava a boca.

O casal saiu caminhando na frente conversando sobre a escola, mesmo que Luna falasse mais do que poderia pensar por segundo.

— Sua animação é contagiante.

— Eu estou morrendo de sono, Maia.

— Podemos fazer igual quando se ensina crianças a andarem de bicicleta, segura e solta quando ela não perceber e bom, eles já estão bem na frente.

— Bicicleta? — perguntou confuso. — Eu até toparia, mas eu acordei por uma cerveja amanteigada! Só vou embora depois que tomar. — Maia sorriu fraco e continuou caminhando atrás dos colegas.

— Como está a transformação?

— Nada demais, só que eu consigo sentir o cheiro das meninas de longe.

— Impossível — exclamou.

— É sério, é um cheiro mais para um odor, sabe?

— Está dizendo que são fedidas?

— Não — gargalhou. — Quando elas me olham por muito tempo, exalam um odor.

— Ah! Os hormônios.

— Isso.

— O que mais está conseguindo fazer?

— Todos os meus sentidos estão ficando mais aguçados, é estranho poder ouvir os batimentos cardíacos das pessoas.

— Consegue ouvir os meus?

— Não Maia, precisa ter coração para isso.

— Idiota. — O empurrou de leve.

Em poucos minutos todos os quatro bruxos estavam sentados esperando as cervejas amanteigadas. Blásio não conseguia terminar uma única frase perto de Luna, o que tirava altas risadas dos amigos.

— E seus pais Maia? O que eles fazem?

— Mmm... eles são pesquisadores, quase não param em casa, por isso eu moro com meu avô.

— Ah que legal — disse Luna animada. — O que seu avô faz?

— Ele é medibruxo.

— Uau! O Draco também quer ser medibruxo — comentou Blásio. — Poderia apresentar eles dois.

A maldição: Draco Malfoy - Livro 4Where stories live. Discover now