|𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐄𝐈𝐆𝐇𝐓: 𝐈 𝐏𝐑𝐎𝐌𝐈𝐒𝐄|

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| 𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝐄𝐈𝐆𝐇𝐓 |
𝐈 𝐏𝐑𝐎𝐌𝐈𝐒𝐄

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A CASA ESTAVA PEGANDO FOGO. Ela podia sentir o calor em torno de si, mesmo que ela não fosse capaz de ver as chamas. A luz suave que vinha do vão entre a porta e o chão mostrou o que ela mais temia admitir: eles sabiam que ela estava aqui, mas ninguém se importou o suficiente para vir salvá-la. 

Ela caminhou ao redor do espaço vazio. Não demorou muito para reconhecer seu antigo quarto de Londres, mesmo que não houvesse mais nada dela lá, as paredes ainda guardavam todos aqueles anos de tormento dentro delas. O calor ficava mais insuportável a cada segundo.

Ela sentiu que estava morrendo, correção, ela sabia que estava morrendo.

Ela respirou fundo, correndo em direção à porta e batendo fortemente com o punho.

— Samantha! — Ela gritou, as lágrimas ameaçando escapar de seus olhos. — Sam, por favor. — Ela choramingou, sua garganta doendo. — Ninguém vem, né? — Ela se virou rapidamente, pressionando as costas contra a porta. 

De repente, tudo ao seu redor desapareceu, outro cômodo apareceu na sua frente, um lugar que enviou um arrepio por sua espinha. Tudo estava igual, o armário de suprimentos, a mesa em um canto. Tudo estava no mesmo lugar, exatamente como da última vez que ela esteve ali.

— No final, sempre seremos você e eu. — Ele disse, aquele sorriso característico dele fazendo seu caminho para tocar o rosto da garota, enquanto dava um passo à frente.

Adelaine balançou a cabeça, fechando os olhos.

— Não, não, não, não. Você não está aqui, você não é real. — Ela sussurrou suavemente, sem ousar olhar para ele. Ele deu mais um longo passo para alcançá-la, uma de suas grandes mãos agarrando seu queixo violentamente. Ela ofegou com o toque repentino, sentindo o sal de suas lágrimas em seus lábios trêmulos.

— Eu posso não ser real. — Ele se aproximou, sua boca tocando o lóbulo de sua orelha. — Mas agora que estou aqui, não importa aonde você vá, eu sempre estarei lá.

Ela ofegou, sentando-se rapidamente sobre o colchão de sua cama em Avonlea. Ela abriu os olhos amplamente, olhando para a janela a sua frente.

Estou aqui, estou segura.

Ela repetiu essas palavras em sua mente, sua mão entrando em contato com o peito, sentindo a pulsação rápida de seu batimento cardíaco. Ela respirou pesadamente, tentando se acalmar, mas era impossível. Ela ainda podia ouvir sua voz, sentir seu hálito quente próximo a sua pele. Ela podia senti-lo em todos os lugares. Ela se deitou na cama, olhando para o teto branco de seu quarto, enquanto engolia o nó que se formou em sua garganta. E lá ela ficou lá pelo resto da noite, repetindo as mesmas palavras em sua cabeça e torcendo para que, em algum momento da noite, ela começasse a acreditar nelas

𝐏𝐑𝐎𝐌𝐄𝐒𝐒𝐀𝐒, 𝘨𝘪𝘭𝘣𝘦𝘳𝘵 𝘣𝘭𝘺𝘵𝘩𝘦Unde poveștirile trăiesc. Descoperă acum