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TODOS OS SEUS ESFORÇOS acabaram sendo em vão. Elas tentaram falar com a Sra. e o Sr. Barry, mas não adiantou. Afinal, em que mundo eles acreditariam nos discursos malucos de três adolescentes com uma imaginação ativa?
Nate e seu companheiro lavaram o cérebro dos Barrys com o pensamento de ganhar dinheiro. Eles estavam cegos pela ganância, e isso era algo que seu tio era especialista em fazer. Ele fez isso com sua família, ele fez isso com Cape Wolf e Adelaine tinha quase certeza de que ele estava fazendo isso com Avonlea.
Sua única esperança eram os Cuthbert. Marilla sempre ouvia Anne quando algo a incomodava. Elas só podiam esperar que fizessem isso novamente desta vez.
Adelaine fechou a porta atrás de si, sentindo o cheiro familiar e reconfortante que sua casa fornecia a ela. Ela nunca imaginou que iria se acostumar a viver em um lugar como Avonlea, mas agora ela não imaginava sua vida de outra forma.
É por isso que isso a afetou tanto. Todos Avonlea receberam ela e Sam sem hesitação e a fizeram se sentir como se finalmente pertencessem a algum lugar pela primeira vez em uma eternidade. A adolescente odiava o fato de ser sua família quem estava fazendo isso com elas, e ela odiava que não havia nada que ela pudesse fazer a respeito.
Porque ninguém nunca a levava a sério.
— Você voltou.
Adelaine se assustou quando uma voz a tirou de seus pensamentos turbulentos. Ela rapidamente se virou para encontrar Samantha parada a poucos metros de si com um sorriso suave e uma expressão cansada. Adelaine caminhou lentamente em sua direção e a envolveu em um abraço apertado, enquanto descansava a cabeça contra o peito da outra.
— Senti a sua falta. — Ela sussurrou baixinho, uma risada surpresa escapando dos lábios de sua irmã enquanto ela hesitantemente passava os braços ao redor da menor.
— Isso é algo novo. O que está acontecendo? — Sam perguntou com um tom de preocupação, esfregando as costas de Adelaine confortavelmente.
— Não podemos mudar nosso sobrenome? — Ela perguntou, embora soubesse que não podia.
Sam riu alto, enquanto se afastava, mas suas mãos permaneceram em contato com seus ombros.
— Importa-se de expressar o que deu em você? — Sam questionou, desta vez realmente preocupada com o que estava acontecendo com ela. Adelaine nunca agia como se fosse o fim do mundo, e seu comportamento naquele momento poderia realmente corresponder a essa descrição.
Ela suspirou alto, virando-se e andando ao redor da sala, enquanto massageava as têmporas suavemente para tentar relaxar. A mais nova só podia imaginar o quão atordoada Sam ficaria quando ouvisse a teoria que estava correndo em sua mente. Se havia alguém que odiava Frederick Donchaster tanto quanto Adelaine odiava, esse alguém era Samantha.