Capítulo 5

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Quando Catarina bateu na porta da casa de Júlia naquela manhã, não pensou em se deparar com Leandro sem camisa, exibindo um peitoral mais definido do que tinha imaginado; com os cabelos longos e ondulados caindo sobre os ombros largos e fortes

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Quando Catarina bateu na porta da casa de Júlia naquela manhã, não pensou em se deparar com Leandro sem camisa, exibindo um peitoral mais definido do que tinha imaginado; com os cabelos longos e ondulados caindo sobre os ombros largos e fortes. A barba ainda era uma sombra no rosto misterioso. Céus, o cara parecia o próprio Jason Mamoa! Pianistas eram assim mesmo? Tão fortes e definidos? Sempre acreditou que as mãos deles seriam bem competentes e olhando para elas, viu que com dedos longos e completamente sensuais.

Deus do céu, no que estava pensando? Não era porque tinha um homem incrivelmente bonito na sua frente que deveria se comportar como uma idiota, parada, o olhando como se o cérebro não existisse mais.

— Júlia está? — conseguiu perguntar.

— Entre — deu passagem para ela entrar — estava tomando café, está servida?

— Não obrigada. Tomei em casa.

Leandro assentiu e se encaminhou para a cozinha, como a pequena sala de estar estava bem próxima, Catarina não se sentiu aliviada ao vê-lo sair do cômodo, porque, de onde estava, conseguia muito bem vê-lo se encostar no balcão meio de lado, olhando-a com uma xícara em mãos. A presença dele a incomodava, ele parecia esquentar todo o ar, preencher todo o ambiente e o modo analítico de como os olhos verdes a analisava, fazia algo dentro dela estremecer. Sentiu-se muito exposta.

— Então, já se acostumou com a mudança? — perguntou, precisava falar alguma, precisava de algum controle e conversa sempre foi seu ponto forte.

—- É como se seu nunca tivesse ido embora — deu de ombros.

Por que ele tinha que ter essa voz tão intensa? Tão penetrante? Era injustiça demais que ele, além de ser incrivelmente lindo, pudesse ter aquele tipo de voz. Sinceramente, o universo parecia ter mesmo seus favoritos.

— Você parece nervosa — elevou as sobrancelhas para ela.

— Nervosa? Não estou não — deu um riso nervoso e tentou se recompor. — Júlia vai demorar?

— Na verdade, ela não está.

— Como assim? Ela prometeu que iria me ajudar nas fotos hoje!

Leandro pousou a xícara, e se aproximou dela.

— Ela recebeu uma ligação urgente de um cliente dela hoje de madrugada e me pediu para te ajudar no lugar dela hoje. Ela não te avisou?

— Não — franziu o cenho.

Era muito estranho, Júlia não era do tipo que se esquecia de avisar sobre algo assim. Mesmo estando em uma emergência, ela sempre dava um jeito de avisar, principalmente quando tinha que desmarcar de ser sua ajudante em uma sessão de fotos, algo que elas faziam com frequência. Por mais que trabalhasse sozinha na maioria das vezes, e como não tinha como pagar alguém, ocasionalmente, quando precisava de um par de mãos extras, Jú oferecia as delas. Catarina retribuía o favor a ajudando na organização, ou tirando fotos de algum evento dela. Como fez naquele desfile beneficente meses atrás.

Sol Maior [ DEGUSTAÇÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora