Anahí: Nós pegamos um táxi, ah, vamos lá amor. - Praticamente implorou ao vê-lo relutante em levá-la para fazer a prova.
Alfonso: Não tem segundo chamada?
Anahí: Tem, é claro que tem, mas é sempre mais difícil. - Argumentou, os dois já haviam tomado banho e agora estavam sentados no sofá lado a lado, fazia quase uma semana desde o acidente e Anahí mantinha a perna esticada apoiada sobre um pufe.
Alfonso: Não sei se é uma boa ideia. – Ponderou.
Anahí: Alfonso, pelo amor de Deus, não me leve a mal, eu adoro ficar aqui e adoro mais ainda essa sua preocupação e cuidado comigo, mas eu quebrei a perna e não uma costela. Eu não estou te pedindo para pular de paraquedas e sim para fazer uma prova, que mal tem nisso?
Alfonso: Mal nenhum, mas...
Anahí o interrompeu: Vamos combinar uma coisa? Sexta você só dá aula na parte da manhã, então à noite nós pegamos um táxi, você me coloca dentro da sala e fica me esperando do lado de fora, quando eu acabar nós voltamos direto para casa. - Ele a olhou ainda em dúvida – Por favor? - Pediu chegando mais perto dele um tanto quanto desajeitada e roçando seus narizes – Hum? - Agora ela lhe mordiscava o queixo e fazia um caminho lento e torturante até sua boca – Hein?
Alfonso que já tinha os olhos fechados concordou: Tudo bem, mas para de me provocar, vai.
Anahí: Não quero. - Respondeu balançando a cabeça de leve e lhe sugando o lábio inferior.
Alfonso apoiou as mãos na cintura da namorada e tentou afastá-la: Você não faz ideia do quanto é difícil manter o controle quando te ajudo no banho Any, desse jeito eu não vou aguentar.
Anahí: Mas eu só quero me aproveitar de você um pouquinho. - Disse com um sorriso inocente que o fez rir.
Alfonso: Só um pouquinho? - Anahí afirmou e ele a puxou com cuidado para seu colo a fazendo se sentar de lado – Ok, só um pouquinho. – Concordou tomando os lábios dela com os seus enquanto as mãos subiam livremente por baixo do tecido de sua camisola lhe acariciando as costas e vez ou outra indo até os seios enquanto ela tentava se contentar em arranhar seu peitoral. Logo a boca desceu traçando um caminho pelo pescoço de Alfonso – Any – Sussurrou em meio a um suspiro quando sentiu ela sondar com os dedos a barra de sua bermuda.
Anahí: Hum... – Respondeu entretida em distribuir leves chupões pela pele morena que adquiria um tom avermelhado.
Alfonso: Assim não. - Falou entrelaçando os dedos nos dela, a impedindo de continuar com as carícias.
Anahí o olhou confusa: Não?
Alfonso passou a mão pelo seu rosto colocando os longos fios castanhos atrás da orelha: Eu vou acabar me descontrolando e não vai ser legal. – Explicou fazendo menção ao gesso – Não era só um pouquinho? – Brincou repetindo o que ela havia dito.
Anahí: Mas a gente bem que podia dar um jeitinho...
Alfonso riu: Você e seus diminutivos quando quer alguma coisa.
Anahí: Por favor? – Sussurrou em seu ouvido mordiscando o lóbulo em seguida – Eu aposto que a gente consegue.
Alfonso sentiu o copo responder a voz da namorada: Ai Anahí, o que eu faço com você?
Anahí: Quer mesmo que eu responda? – Perguntou se afastando o suficiente para olhá-lo nos olhos e ele riu novamente negando com um gesto de cabeça e a puxando para si.
Então os lábios se encontraram mais uma vez e ele se levantou do sofá a carregando nos braços até o quarto, onde a colocou recostada na cama se acomodando em cima dela sem deixar o peso cair sobre seu corpo. O beijo se tornara mais agitado e as mãos de Anahí logo se livraram da camisa que Alfonso usava, descendo os dedos pelos músculos expostos das costas. Era uma situação diferente para os dois e ele agia com cautela por mais que ela parecesse não ligar para isso. Se separaram ofegantes e ele sorriu ao vê-la erguer os braços para que ele lhe tirasse a camisola, a deixando apenas de calcinha.
Alfonso: Perdição. – Murmurou a observando exposta em sua frente e ela sorriu o puxando para mais um beijo enquanto ele passeava livremente com as mãos pelos seus seios e ela retomava o caminho até a barra da bermuda que ele vestia, dessa vez sem objeções.
Anahí sugou seu lábio inferior com força ao ouvir o namorado gemer ao sentir seus dedos tocando a ereção recém formada e com a ajuda dele os dois retiraram as poucas peças de roupa que os separavam. Se beneficiaram de cada sensação que os toques podiam oferecer até que não suportando mais esperar ele a ajeitou deitada na cama, ambos de lado e de frente um para o outro para em seguida puxar a perna livre do gesso para cima de si, a segurando pela coxa.
Alfonso: Está tudo bem? – Se certificou e ao obter a afirmação dela a penetrou com cuidado, a fazendo gemer deliciada – Assim?
Anahí: Assim. – Concordou imersa em suas sensações o olhando nos olhos, estavam tão próximos que as respirações e os gemidos podiam ser confundidos.
Ele continuou se movimentando, ora ou outra capturando os lábios da namorada com os seus em beijos intermináveis enquanto apertava sua coxa com vontade a mantendo presa a si e ela o empurrava para mais perto com a mão em sua bunda. Gozaram praticamente juntos, ele logo após ela e continuaram na mesma posição até os batimentos cardíacos normalizarem.
Alfonso: Tudo bem? – Perguntou novamente, as costas das mãos passando suavemente pelo seu rosto.
Anahí fechou os olhos com o carinho: Tudo ótimo. – E o olhando com um sorriso atrevido completou o fazendo rir – Eu disse que nós daríamos um jeitinho.
No dia seguinte Anahí passou a tarde toda sozinha, e apesar da preocupação exagerada de Alfonso, tudo havia ocorrido bem. Á noite, como já era de costume, os dois tomaram banho juntos e depois se acomodaram na sala para jantar e ver um pouco de televisão. Foi exatamente assim que Maite encontrou o casal quando chegou para visitar a amiga, rodeados por caixinhas de comida chinesa enquanto assistiam a um programa qualquer.
Maite: Olá. - Cumprimentou abraçando Alfonso quando ele abriu a porta.
Alfonso: Tudo certo?
Maite afirmou: Tudo ótimo! E minha amiga? Como está? - Perguntou ao ver Anahí observando os dois.
Anahí: Abandonada, achei que não viesse me ver. - Fez drama e Maite riu indo até ela.
Maite: Desculpe, mas com você assim estamos com muito trabalho na agência. Além do mais, andaram acontecendo algumas coisas aí...
Anahí ergueu a sobrancelha curiosa: Coisas? Que coisas?
Maite abriu um enorme sorriso e olhou de Anahí para Alfonso que a essa altura já estava novamente ao lado da namorada: Beto me pediu em casamento! - Contou esticando o braço para frente mostrando a suntuosa aliança de noivado.
Anahí: Ai meu Deus! - Praticamente gritou puxando a mão de Maite e assim analisando melhor o anel de ouro branco, rodeado de brilhantes com um solitário no meio.
Alfonso riu: Calma amor, assim você a deixa sem braço!
Anahí o ignorou: E como foi o pedido?
Maite se acomodou do outro lado de Anahí e deu início a sua história: Ele me levou naquele bar em que nos conhecemos e decorou o terraço da forma mais romântica possível, amiga! Tinha flores, velas, música, luzes...
Anahí: Que lindo!
Maite: Eu não tive como resistir, chorei que nem uma boba!
Alfonso rolou os olhos: Mulheres.
Anahí lhe deu um tapa: Deixa de ser insensível.
Alfonso: Eu?!
Anahí: Você! Agora fica quietinho que eu quero escutar o resto da história.
![](https://img.wattpad.com/cover/236009947-288-k781172.jpg)
BẠN ĐANG ĐỌC
Colorido em Preto e Branco
RomanceAnahí Portilla era uma mulher solitária, desde que havia descoberto a traição de seu noivo com a prima considerada como irmã as vésperas do casamento se contentou em viver na sua própria bolha onde só ia do trabalho para casa. Até que em uma noite a...