Alfonso: Eu faço questão de seguir a tradição. - Disse se voltando para ela depois de abrir a porta do quarto de hotel.
Anahí riu e enlaçou o pescoço dele com os braços que em um movimento rápido a pôs no colo: Você está me saindo um marido muito romântico.
Alfonso: Sempre fui, você que nunca percebeu. - Brincou enquanto empurrava a porta com o pé e ela esticou o pescoço para lhe dar um selinho - Está feliz?
Anahí: Precisa mesmo perguntar? Essa é a melhor noite da minha vida.
Alfonso: Das nossas vidas. - Corrigiu com um sorriso bobo, o mesmo que também habitava os lábios dela enquanto a colocava de pé – Vamos brindar!
Anahí: Mais?
Alfonso: A ocasião merece. - Falou pegando o champanhe que já os esperava em um balde de gelo, voltou então com a garrafa e duas taças nas mãos – A minha esposa.
Anahí sorriu enquanto segurava as taças que ele enchia: Ao meu marido.
Alfonso colocou a garrafa na superfície mais próxima que encontrou e pegou uma das taças da mão de Anahí: E a vida que nós teremos daqui para a frente com a família que vamos construir.
Anahí: Ao nosso amor.
Brindaram e levaram o champanhe até os lábios sem deixarem de se olhar, Alfonso então se aproximou da agora esposa e tomou a taça de suas mãos a colocando junto com a sua no mesmo local que havia posto a garrafa.
Anahí: Eu não fazia ideia de que poderia me sentir tão feliz. - Confessou ao sentir as mãos dele entrando por seu cabelo e retirando os grampos que mantinham seu penteado.
Alfonso: Esse é só o começo.
Era um quarto relativamente pequeno, mas surpreendentemente aconchegante. As paredes brancas contrastavam com o piso e a janela de madeira escura que revelava uma paisagem tomada pelo verde da vegetação e o colorido das flores, a cama de casal dividia espaço com uma hidromassagem posicionada estrategicamente próxima ao vidro para que o casal pudesse apreciar a vista enquanto relaxava. Um aparador onde o champanhe os esperava e mesinhas de cabeceira finalizavam a mobilha do local que ainda contava com um frigobar e o banheiro.
Ele a virou de costas para si se ocupando em soltar com calma os fios ainda presos pelos grampos, beijando ora ou outra a nuca exposta pelo penteado e apesar da dificuldade só se deu por satisfeito quando os viu completamente livres lhe arrancando um suspiro de satisfação.
Alfonso: Você está realmente maravilhosa com esse vestido, mas eu não via a hora de ficarmos sozinhos e abrir botão por botão. – Confessou em um sussurro.
Anahí: São muitos botões. – Brincou virando um pouco o pescoço para olhá-lo.
Alfonso: Prometo ser paciente. – Disse selando os lábios nos dela que sorriu voltando a olhar para frente, estavam aos pés da cama, próximos a janela e ela se perdeu na paisagem enquanto sentia os dedos dele desabotoando seu vestido.
Anahí: Alfonso.
Alfonso: Sim? – Perguntou concentrado demais no que fazia.
Anahí: Obrigada por fazer parte disso.
Alfonso sorriu novamente, era incrível como era fácil sorrir naquele momento e após abrir o último botão traçou um caminho com a boca pela pele recém exposta de suas costas, ela então virou de frente para ele, ambos ainda sorrindo: Acredite quando eu digo que é um prazer.
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Colorido em Preto e Branco
RomanceAnahí Portilla era uma mulher solitária, desde que havia descoberto a traição de seu noivo com a prima considerada como irmã as vésperas do casamento se contentou em viver na sua própria bolha onde só ia do trabalho para casa. Até que em uma noite a...