O caminho de volta foi tranquilo, conversaram sobre os mais diversos assuntos e finalmente puderam conhecer de verdade um ao outro sem a necessidade de interrogatórios, chegaram em casa quase cinco horas da tarde e foram surpreendidos por Pedro, Christopher e Dulce sentados no sofá quando passaram pela porta rindo das inúmeras tentativas frustradas de Alfonso aprender a montar Chester.
Pedro: Posso saber que felicidade toda é essa?
Anahí: Aí Pepê, você perdeu o Poncho tentando montar no Chester. - Respondeu ainda rindo e se sentando ao lado do primo.
Dulce: Foi tão ruim assim?
Anahí: Foi trágico! Lembra da Marina? – Perguntou se referindo a uma das ex namoradas do primo.
Dulce: Lembro.
Anahí: Foi pior!
Dulce: Poncho! - A essa altura até Christopher ria, na época em que Pedro namorava Marina ele era noivo de Anahí e passava quase todos os finais de semana na fazenda.
Pedro: É humanamente impossível alguém ser pior que a Marina.
Alfonso que estava de pé com os braços cruzados tentou se defender: Eu sou uma pessoa da cidade.
Christopher: Era exatamente isso que ela falava.
Anahí: Além do mais, isso não é desculpa.
Alfonso se deu por vencido: Ok, confesso minha total falta de talento para a montaria. Mas agora vou subir e tomar um banho, nós andamos demais e eu estou morto de cansaço. Você vem? - Perguntou se dirigindo para Anahí.
Anahí: Como? - Indagou confusa, ele a estava chamando para tomar banho? Era isso mesmo?
Pedro tratou de empurrar a prima para que ela se levantasse: Anda, vai lá curtir seu namorado que amanhã eu duvido que você consiga ficar perto dele com o Tio Duda por aqui.
Anahí riu e tratou de ir para o lado de Alfonso, enlaçando os dedos nos dele: Tadinho, meu pai só é um pouco ciumento.
Christopher: Um pouco? - Comentou recebendo um olhar de censura da noiva.
Alfonso respirou fundo tentando ignorar o que havia escutado: Vem. – Disse simplesmente guiando Anahí para as escadas – Esse cara é muito inconveniente. – Sussurrou para que só ela ouvisse.
Anahí concordou com a cabeça: Acena e finge demência.
Alfonso riu e soltou a mão dela assim que entraram no quarto: Vou tomar meu banho.
Anahí: Vai lá que enquanto isso vou telefonar para a Mai, ela deve estar louca por notícias.
Alfonso fingiu uma expressão decepcionada: Poxa, eu pensei que você viesse comigo.
Anahí lhe jogou uma almofada que estava em cima da cama: Vai logo Herrera!
Alfonso: Você ainda vai se arrepender de ter recusado minha oferta. – Avisou rindo e jogando a almofada de volta para Anahí que a pegou no ar e indo para o banheiro.
Longe dali, em meio a toda agitação da cidade e sem notícia alguma se a encenação da amiga estava sendo suficientemente convincente, Maite andava pelo shopping atrás do par de sapatos perfeitos para combinar com o novo vestido perfeito que havia acabado de comprar quando sentiu o celular vibrar em sua bolsa, depois de uma pequena batalha para conseguir achá-lo ela atendeu a ligação de imediato assim que viu o nome de Anahí na tela.
Maite: Você por acaso esqueceu que eu existo? Como ousa ficar tanto tempo sem me dar notícias?
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Colorido em Preto e Branco
RomanceAnahí Portilla era uma mulher solitária, desde que havia descoberto a traição de seu noivo com a prima considerada como irmã as vésperas do casamento se contentou em viver na sua própria bolha onde só ia do trabalho para casa. Até que em uma noite a...