3.9 Preencher o vazio

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Cole

— Vamos, Cole. Me diga o que está acontecendo? — Dylan fecha a porta.

— Sobre o que você está se referindo? — Pergunto a ele, com serenidade.

— Não se faça de idiota. — Ele responde, irritado. — Como você pode ser tão irresponsável?

— Não enche, Dylan. — Reviro os olhos para meu irmão irritante. — Você é muito sistemático!

— Sistemático!? — Ele me olha, boquiaberto. — Você simplesmente abandona uma reunião com os nossos melhores investidores, só para transar com sua secretária oferecida, e ainda me julga como sistemático?

Arqueio minha sobrancelha diante de seu comentário desinformado. Dylan realmente sabe como tirar alguém do sério as vezes.

— Do que você está falando? — Pergunto, mantendo a calma, e isso o deixa ainda mais irritado.

— Para de ser sonso, Cole! — Ele praticamente rosna em minha cara.

— Eu realmente não consegui compreender.

— Todo mundo viu vocês trocando olhares enquanto mexiam no celular. Inclusive a forma como ele mordia os lábios enquanto digitava naquela porcaria.

— Por favor, Dylan.. Você está começando a me ofender.

— Vai a merda, Cole. Ofender o caralho! Aquilo tava nítido e ridículo.

— Ridículo estava você passando a mão na cabeça daqueles babacas. Eles rebaixam nossa empresa como se ela não fosse nada, e você aceita isso e os tratam como se fosse deuses.

— A questão não é passar a mão, Cole. Nem sempre iremos concordar em tudo, por isso existem reuniões de equipe.

— Me poupe dessa merda toda. Ficamos 3 horas naquela maldita sala e nada aconteceu, não chegamos a uma sequer solução para a "crise econômica" da Muller.

— Não chegamos porque você é um babaca idiota, que não sabe ouvir as pessoas e não se deixa sentir opiniões diferentes.

— Cala a boca, Dylan. — Deixo minha raiva transparecer.

— Você vive nesse seu mundinho escroto e esquece que aqui fora as coisas não são como você quer.

— Falou o senhor filhinho da mamãe. — Digo, e ele me encara brutalmente. — Eu sempre dirigi a Muller do meu jeito e adivinha, só por isso ela não foi à falência.

— Ainda. — Ele enfatiza, e minha vontade é de dar um soco em sua cara. — Se continuar com essa sua irresponsabilidade, não vai demorar muito a acontecer.

— Por que você não some daqui, Dylan?

— Não Cole, não irei fugir dessa vez. Aturei suas atitudes de criança por muito tempo da minha vida. Está na hora de crescer e sair desse casulo de egocentrismo em que você vive.

— Ta me chamando de egocêntrico? Logo você que na primeira oportunidade se beneficia em cima de alguém. Fala sério!

— Seus argumentos falam de um Dylan passado, hoje eu não sou mais assim, e você sabe bem disso. As pessoas mudam, Cole, e é exatamente por isso que estou aqui pegando no seu pé para melhorar.

— Não me venha com esse discurso piegas. Você diz que mudou, mas no fundo todos sabemos que você será sempre um oportunista assim como todos nessa família.

— Ja chega, Cole. Você ja manchou o nome Sprouse, não vou deixar que acabe com a Muller também. — Dylan me fuzila com o olhar. — Ou você muda esse seu comportamento, ou então eu mesmo cuidarei para te tirar do cargo.

— Isso é o que nós vamos ver. — Debocho de meu irmão, e quase posso sentir seus tiros de ódio.

— Não brinca comigo, Cole. Quando se trata do meu patrimônio, eu sou capaz de qualquer coisa.

Antes que eu possa responder, Dylan sai da minha sala batendo o pé, e meu ódio só aumenta a medida com que ele se afasta.

Sem pensar no que estou fazendo, taco o jarro de agua que havia em cima da mesa na parede, e a água escorre por toda a espessura solida.

Filho da puta, quem ele pensa que é para gritar comigo e me ameaçar?

Isso não vai ficar assim, não mesmo.

Sem pensar duas vezes, me dirijo a sala de Yvinía que fica afrente da minha. Entro sem aviso prévio e bato a porta, fazendo com que ela se assuste.

— Cole!? — Ela se levanta de sua mesa, e posso ver que está assustada com a minha euforia. — Está tudo bem?

— Cala a porra da boca e tira a sua roupa agora, caralho! — Grito, com ódio, e ela arqueia sua sobrancelha.

— Eu não vou.. — Ela começa, mas me aproximo rápido e prenso seu rosto contra a parede.

— Me obedece logo, ou então terei que fazer com que obedeça. — Prendo minha mão em seus cabelos e seguro firme.

— Que bom que está de volta. — Ela diz com um sorriso, e abaixo sua saia com brutalidade.

— Cala a boca, Yvinía. Só cala a porra da boca ta legal? — Digo, e ela solta um gemido.

Ainda segurando em seu cabelo, arrasto ela para cima da mesa e arranco sua calcinha vermelha.

Colocando meu membro ja ereto para fora, abro as pernas de Yvinía e pressiono meu dedo contra seu ponto mais sensível.

Não demora para que ela fique molhada o suficiente para meu pau entrar, então introduzo ele com brutalidade em sua buceta, a fazendo suspirar.

— Cole.. — Ela diz entre gemidos enquanto meto fundo.

— Eu mandei você calar a boca. — Digo, dando um tapa em sua coxa.

Fecho os meus olhos para me concentrar e meter em Yvinía com todo o meu ser, mas minha mente não desfoca de Lil e todas as vezes em que transamos.

Pensar nela desperta em mim o pior sentimento, e me faz querer quebrar essa mesa no meio. O ódio que sinto por não tê-la aqui me domina, e seguro Yvinía pela cintura com força.

Ela morde os dedos para abafar seus gemidos descontrolados, enquanto vira os olhos para mim e arrasta suas unhas vermelhas no carvalho da mesa.

Essa imagem me traz ainda mais ódio, e sinto a sensação de domínio correndo entre minhas veias saltadas.

Minha mente está a mil por hora, assim como os movimentos que faço para saciar meu desejo de preencher o vazio. Sinto que vou explodir se não socar algo agora.

— Porra! — Digo quando sinto que vou gozar, tirando meu pau de dentro de Yvinía.

Minha respiração descontrolada se mistura com os suspiros da mesma.

— Meu Deus, o que foi isso!? — Ela diz entre puxões de ar.

— Algo que você não sentirá novamente. — Digo levantando minha calça e dando as costas para ela.

Escuto sua risadinha de vitória enquanto abro a porta da sala para sair.

Eu preciso foder a Lili.

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Nossa pqp eu preciso urgentemente revisar a primeira temporada de BBFY, tem tanto erro de contexto e ortografia naquela história que chega me dar vergonha

Aliás, não me matem rsrsrsrs

BBFY - 2 Nada será como antes. ↬ sᴘʀᴏᴜsᴇʜᴀʀᴛOnde as histórias ganham vida. Descobre agora