1.4 Por água abaixo

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Cole

- Mamãe!? O que está fazendo aqui?

- Por Deus, Cole! - Ela diz fechando a porta. - Abra essas janelas.

- Você não respondeu minha pergunta! - Digo me levantando.

Após abrir as janelas de minha sala, ela vem até mim e me abraça.

- Vim te ver, meu amor. Estava com saudades, como está magro.

- Você esperou quase dois anos pra vir até aqui me dizer isso?

- Desculpe não vir antes, eu estive ocupada.

- Você poderia me mandar uma mensagem ou sei lá. Mãe, você praticamente me abandonou.

- Cole, eu não te abandonei, eu só.. não queria me intrometer nisso tudo.

- Claro, aí você esperou a poeira abaixar para não machar o seu nome, bem típico de você.

- Cole Mitchell Sprouse!! Eu não admito que fale assim comigo.

- Mãe, vai embora daqui tá legal? Tô cheio de trabalho e..

- Eu não vim sozinha.

- Mamãe, por favor..

Ela me olha e suspira, abanando sua cabeça em negação.

Assim que ela se dirije a porta, fico aliviado. Já não basta Anna mal, agora minha mãe resolve surgir do além.

- Espero que você seja esperto o suficiente para recuperar sua vida. Dês de que você mudou pra cá, dês de que conheceu ela, a sua vida só se desgraçou.

Antes que eu possa responder, ela bate a porta de minha sala, e sinto minha cabeça explodir. Só pode ser brincadeira, logo hoje que eu estava tão feliz.

Nem sei que merda estou fazendo aqui, minha filha está em casa doente, e minha mulher está sozinha, segurando a barra toda.

" Sim, senhor Sprouse!? " Lana diz após me atender.

- Lana, por favor. Não deixe mais ninguém subir, de maneira alguma. E avise os revendedores que não poderei resolver o problema dos boletos hoje, mas amanhã sem falta eu cuidarei disso.

" Sim senhor, pode deixar. Vou cancelar suas reuniões online. "

- Muito obrigado, Lana!

Depois de colocar o telefone de volta no guincho, eu suspiro fundo. Esse dia não está sendo nada como planejei, definitivamente não.

Me levanto da minha cadeira, e pego o casaco do meu terno, que está em cima do sofá que há em minha sala. Olho pela janela, e vejo Las Vegas, bem aos meus pés. Essa cidade que eu tanto temo, mas que tem tanto significado em meu coração.

De repente, a porta da minha sala se abre, novamente invadida. Eu tomo um susto, e, quando me viro para ver quem é, minha expressão de surpresa é evidente.

- Breeline!? Cassete, quando eu acho que esse dia não pode ficar pior.

- Eu vim conversar, Cole! - Ela explica, fechando a porta.

BBFY - 2 Nada será como antes. ↬ sᴘʀᴏᴜsᴇʜᴀʀᴛWhere stories live. Discover now