Capítulo 25

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2 MESES DEPOIS

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2 MESES DEPOIS

Vendemos peças de Ford Plymouth e Cadilac. Meu avô comprou em 1957, quando morreu passou para meu pai, depois para o meu irmão, e agora para mim. — sorri quando Fred terminou de contar sua história, era realmente incrível a relação do mesmo com seu pai.

Olha só isso. — disse Dom apontando para o motor do carro. — É um motor de barco. — explicou Dom.

— Não acredito. É incrível!!

Faço tudo para ele continuar funcionando.

Esse é o espírito Cubano! — exclamou Dom. — O seu espírito. Nunca o perca. — falou para Fred.

DOM. — gritou uma mulher que correu até nós. — É o seu primo!! Ele se meteu em problemas. Vamos rápido! — Não tenho mais tempo nem para curtir minha lua de mel em paz.

Raldo era o homem com quem o primo de Dom arrumou confusão, pelo pouco que entendi ele estava devendo um bom dinheiro para o Raldo, por isso Raldo queria levar o carro de Fernando o primo do Dom.

— Eu só preciso de mais alguns dias! — disse o primo de Dom para Raldo.

— Mais alguns dias não estava no acordo.

— Quando se tem um trato você deve cumprir. — falou Dom para o primo.

— Quando se tem um trato, você TEM que cumprir. — disse Raldo. Esse homem já está começando a me irritar.


— TEM que cumprir? — falou Dom com ironia. — Então você é dessa laia que tira o carro de todos, e depois manda de volta para os Estados Unidos.

Você deveria respeitar seu povo.

— Cuidado com o que fala. — falou Raldo apontando para mim, eu começei a rir, minha lua de mel não poderia ter ficando melhor!!!

Agora projeto de machão, você arrumou um problema. — falei no mesmo momento em que Dom ficou cara a cara com Raldo.

— Vamos continuar só nos carros. — falou Dom apontando para Raldo.

—  Aí que medo. — Eu devia dar um soco nele.

— Se quer um carro consiga do jeito certo. Em uma corrida !

— Esse carro já é meu. — falou Raldo contando vitoria antes do tempo .

— Esse carro aí não. — diz Dom apontando para o carro do primo. — O meu. — diz apontando para o Impala vermelho.

— Dom. — Fernando se intrometeu, esse moleque devia ficar quieto já arrumou problemas demais. — O carro dele é o mais rápido da ilha, você sabe o que tem debaixo do capô?

— Ele sabe que não importa o que tem debaixo do capô. A única coisa que importa é o que está atrás do volante.

— Então vai no carro dele. E não vamos correr quatrocentas milhas. Vamos correr na milha cubana. — está de brincadeira com aquele carro não dá nem para ir comprar pão.

— Fechado.

(...)

Dom começou a tirar tudo o que pudesse deixar o carro lento. Capô, lataria, portas... Enquanto isso eu fui arrumar um cilindro de nitro.

— Gás Hilariante ? — perguntou Fernando o primo do Dom, que apenas a cinco minutos atrás eu descobri o nome, talvez eu sabia e tenha esquecido.

— Não Fernando, é nitro cubano. — falei.

— Vocês são malucos. — ele ainda não viu nada. Ele iria levar novamente a latinha de coca a boca mas Dom tomou de sua mão. — O que está fazendo?

— É o turbo dos pobres, tira a mangueira de vago e segura, um velho truque que Bullet usava, para casos de emergências. — falou Dom direcionando seu olhar para mim ao mesmo tempo em que se lembrava de Brian, que decidiu finalmente se aposentar e dedicar todo seu tempo a Mia, Jack e Érica.

— Você sabe que isso é muita potência para esse motor. — falei.

— Vai ficar rápido. — falou Dom.

— Dominic isso vai virar uma bomba, isso sim!

— Só preciso de um quilômetro e meio. — falou se aproximando de mim e me beijando.

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Relentless Love - Dominic TorettoWhere stories live. Discover now