Capítulo 19

9.1K 586 76
                                    

Adu-Dhabi era simplesmente perfeito

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Adu-Dhabi era simplesmente perfeito. O clima era o que mais me atraía, e claro os carros que havíamos conseguido.

— Aqui está mais quente do que eu pensava. — diz Roman que estava sentado em uma das espreguiçadeiras ao lado de Tej.

— A gente está em um deserto, e claro que seria quente. — falou Tej.

— Eu não estou falando do clima. —  Roman disse ao se virar vendo Ramsey sair do mar somente de biquíni.

— Por ela vale a pena pular de um avião, mas você sabe, eu tenho a minha ruivinha. — diz Tej se lembrando da namorada.

— Eu ainda não te perdoei por namorar a minha irmãzinha. — diz Roman. — Onde já se viu de todas as mulher do mundo você vem logo para cima da minha bebê.

Eu me levantei de minha espreguiçadeira, arrumando minha saída de praia, e vendo os dois novamente brigando.

— Esse é um mundo livre, e eu não mandei a ruivinha roubar meu coração. — respondeu Tej, e os dois começaram a jogar um pedra, papel e tesoura para ver quem estava certo.

— Esse papo é sério. — digo me escorando nas espreguiçadeiras dos dois. — Um vidrado em uma ruiva e outro na Ramsey. Dois tarados. — digo fazendo os garotos rirem.

— Eu tentei levar a preferência de Ramsey uma vez, eu levei uma joelhada. É melhor você não tentar. — diz um cara para Roman.— Oi Ramsey. — disse cumprimentando a garota que se aproximou de nós e o abraçou.

— Oi Safar. — diz ela.

— Fez novos amigos. — diz Safar se referindo a nós.

— Sim, novos amigos esquentadinhos. — me ofendeu. — E o controlador de velocidade que eu te mandei?

— Ah legal, vai ficar feliz em saber que eu vendi. — diz o mesmo me fazendo bufar.

— Você vendeu? — perguntou ela com uma cara mada boa. — Eu pedi para você tomar conta, por quê você vendeu?

— Vamos precisar dele. — diz Dom se aproximando dos dois.

— Impossível.

— Safar eu coloquei uma coisa nele, é importante.

— A boa notícia é que está seguro. — diz ele. — E a má é que está seguro demais.

◀⚫▶

Estavamos parados em frente aos maiores prédios de Adu-Dhabi, e pelo que parecesse o protótipo de Ramsey estava na cobertura.

— Eu vendi ao príncipe da Jordânia, que mora lá em cima, um investidor bilionário, ele disse que queria usar para o seu super carro. — explicou Safar.

— É disso aí que eu gosto. Bilionário, super carro. — diz Roman.

— Por quê ele é tão super? — perguntou Ramsey.

— Ele vai até 390 quilómetros por hora— diz rindo. — e a prova de balas. — falou o mesmo completando sua fala.

— 390? — perguntou Roman feliz. — Gente sabia que eu fiquei até excitado agora, eu tô, na boa ... — Roman notou que iria falar algo impróprio e se calou. — Ah, esquece.

— Onde está o carro dele? — Dom perguntou.

— Na cobertura, torre número um. — diz apontando para o prédio mais alto.

— E por quê ele guarda o carro dele na cobertura? — Tej que estava ao meu lado perguntou.

— Ele é bilionário meu amigo, ele faz o que ele quiser. Amanhã é o dia mais longo do ano, e o príncipe quer comemorar, ele vai dar uma festinha.

— Pode nos levar lá, não é? — perguntou Brian.

— Posso mais não vestidos assim. — disse descendo seus olhos por nossas roupas.

◀⚫▶

Eu estava vestindo um longo vestido transparente com uma fenda na perna esquerda e totalmente brilhante. Meus lábios estavam pintados em um batom nude, e em meus pés tinham um salto fino na cor cinza, meus cabelos estavam totamente lisos.

Eu estava sentindo totamente desconfortável comigo mesma, sentia falta de minha jaqueta de couro, meus coturnos e claro de minhas calças jeans.

Dom e eu entramos no elevador, e eu estava me remexendo mais que uma minhoca. Não gostava muito de vestidos e aquele era um tanto que revelador.

Dom me olhava mais que o normal.

— O que é, tem algo de errado? — pergunto temendo sua resposta.

— Tem milhões de coisas erradas, mas nenhuma aqui. — disse parando em sua frente.

— Esta bonito. Fica muito bem de terno senhor Toretto. — digo fechando um dos botões de sua camisa.

— Eu me sinto estranho. — confessa.

— Então somos dois.

— Ter você aqui, ao meu lado, me faz lembrar do quanto fomos felizes nos últimos meses. — diz pegando em minha mão e a levando aos lábios deixando um leve beijo no local. Eu paralizo no lugar, eu não esperava que o mesmo dizesse isso, até que fui tirada de meus pensamentos com o elevador se abrindo. — Está tudo bem?

— Está. — digo tentando convencer mais a mim mesma, do que a Dom, o mesmo mechia comigo de uma forma inexplicável, sempre foi assim, dês que o mesmo apareceu em minha garagem a uns tempos atrás. — Tudo bem.

O mesmo solta a minha mão e saí do elevador sendo seguido por mim.

— Chegou a hora. — falou indo em direção ao andar debaixo.

_________________

Relentless Love - Dominic TorettoWhere stories live. Discover now