Emma Cliford ex agente do pentágono, se vê obrigada a voltar a ativa quando Luke Hobbs bate em sua porta quando a missão é, ajudar achar seu ex Owen Shaw .
Dominic Toretto está prestes a encontrar sua esposa quando outra pessoa está em seu coração...
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Eu estava exausta, acabada seria a palavra certa. Após nossa conversa com o Sr. Ninguém, todos fomos para um hotel, cada um foi para um quarto, assim como eu.
Assim que cheguei em meu quarto pego meu celular que eu tinha deixado em cima da cama e dígito o número de meu pai. O mesmo atende no primeiro toque.
Ligação on
— Emma?! — sua voz saiu cansada, mas não era para menos; depois de seu incidente com Deckard eu não esperava outra coisa.
— Oi papai. Estou com saudades. — disse minha voz saiu em um curto sussurro.
— Eu também estou. Não vejo a hora de tudo isso acabar para poder ver minha bonequinha novamente.
— As coisas não estão nada fáceis aqui. Iremos atrás de Shaw pela manhã, conseguimos resgatar Ramsey, e acredite se quiser eu lutei contra meu medo de altura me jogando de um avião com o carro e tudo. — ouço sua risada, que na mesma hora me contagia.
— Quando eu ver novamente Toretto, eu darei um soco nele por tentar matar minha filha. — ouço uma voz no fundo da ligação: Sam, filha biológica de Hobbs minha irmã de consideração. — Tem uma pessoinha querendo falar com você.
— Oi Emma, papai me disse que você estava namorando aquele cara que ele espancou. — diz a garota, ao mesmo tempo eu rio, claro que ele iria inventar alguma história para poder impressionar Sam; sempre faz o mesmo.
— Ele não é o meu namorado. Somos apenas bons amigos. — falo tendo a impressão que minha voz saiu mais arrastada que o normal.
— Sei, ele te faz feliz não é mesmo?. - sussurro um sim. Sentindo um aperto no peito no mesmo instante. — Então se permita ser feliz. Fale para ele.
— Irei falar. — passo as mãos pelo vestido. — Sam, cuide do papai por mim? Tabom?
— Irei cuidar. Vou passar para o papai. Ele está inquieto aqui. — Sam ria com suas gargalhadas gostosas de crianças.
— Crianças, você sabe como é. Bom, querida terei que desligar, mas lembre- se que te amo muito.
— Também te amo, se cuida.
— Você também minha menininha.
Finalizo a ligação retiro a tipóia do meu braço jogando em qualquer lugar do quarto e me deito em minha cama, em questão de minutos caio no sono.
(...)
— Aí é maneiro a gente agir de improviso. Mas é loucura. — falou Roman quando paramos todos para olhar Los Angeles. — Eles são mercenários com armamento pesado, na boa eu nem estou com medo, eu nem tenho arma.
Como havíamos chegado ali? Era simples, Brian, Dom e Ninguém resolveram enfrentar Deckard sozinhos e o Shaw havia feito uma armadilha e eles caíram. E agora Ninguém estava internado em um hospital.
— Arma? — ri irônica. — Roman temos a cidade inteira, usaremos isso a nosso favor, conhecemos essas ruas melhores que ninguém.
— Talvez tenhamos mais que a cidade. Se usarem o olho de Deus, vão usar as câmeras da cidade para nos localizarem e aí podemos inserir um vírus. — Diz Tej.
— Eai invadir quando eles acessarem. Você está falando em Hacker o meu dispositivo de Hacker. É brilhante. — completou Ramsey.
— Mas só tem um problema, a força do sinal só podemos começar a Hacker em um raio de três quilômetros. É muito perto. — falei.
— Esses caras são militares, se ficarmos a três metros a gente está morto. — Roman falou nos olhando. — Eu não sei vocês mas eu não estou afim de morrer hoje. — diz olhando em seu relógio.
— Só tem um jeito de sobrevivemos, brincar de pega pega com a Ramsey. — falou Brian, o mesmo era um gênio.
— O que?? — falou assustada. Dom se afastou indo mais para frente e eu fui logo atrás, parei ao seu lado.
— Dom, eu gostaria de dizer que... — o mesmo me interrompe se virou ficando frente a frente comigo, e retirou seu crucifixo e o colocando em meu pescoço.
— Me fale quando tudo isso acabar. — falou acariciando minha bochecha. — Vai ser um dos motivos para mim voltar.
— Promete?!— fiz a mesma pergunta que a seis meses atrás quando pulei do avião junto a meu pai.
— Prometo.
(...)
Novamente eu estava com o celular em mãos, e logo ouvi a voz rouca de meu pai.
— Emma, está tudo bem?
—Eu só queria te dizer que eu te amo, e que você foi a melhor coisa que aconteceu em minha vida...
— Querida, o que está acontecendo?
— Se algo acontecer, eu quero lhe dizer obrigada por tudo o que o senhor me fez, e por todo amor que o senhor me deu ao longo dos anos. Eu te amo muito.
— Eu também te amo muito princesa, eu te prometo que isso não é uma despedida.
