Capítulo 26

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Cobri meu rosto com uma bandana e segurei firme em minha moto; uma nova paixão que adquire em Cuba

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Cobri meu rosto com uma bandana e segurei firme em minha moto; uma nova paixão que adquire em Cuba. Suzuki. Fernando e eu iria fechar as ruas, para que nenhum acidente indesejado aconteça.

A mesma mulher que veio nos avisar do problema que Fernando arrumou se posiciona no meio dos dois carros e ergue uma bandeira vermelha.

— Estão prontos para isso família? Aqui é Havana! Bem rápido!— diz para Raldo. — Bem seguro! — diz apontando para Dom. — Para não ser o último. VÃO!!

Os carros saíram em disparada, e eu dei a partida na Suzuki os seguindo com o outro cara. Viramos em uma esquina, e paramos os carros para Dom e Raldo passarem. Mais a frente paramos mais carros, eu estava me sentindo um semáforo. Novamente eles passaram por nós, e logo mais eu os segui em direção a próxima esquina.  Quando descemos para a próxima rua não consegui os encontrar.

— Para onde eles foram?! — pergunto a Fernando que estava ao meu lado.

— Eu não sei, vamos logo. — disse seguindo as duas motos que passaram por nós.

Cheguei um tempo antes de Dom e Raldo e eu vi, o carro dele pegando fogo, pela primeira vez eu senti medo, medo de perde-lo! Cinco segundos depois, os cinco segundos mais demorados de minha vida, Dom passou a linha de chegada. Mas o carro estava em chamas, Dom saltou do carro ao mesmo tempo que direcionou o carro para o mar. As pessoas gritavam entusiasmadas as crianças se aglomeravam em torno de Dom. Ele pegou uma das meninas no colo; ele seria um bom pai. O mesmo sorria para mim, o sorriso mais lindo que já vi. Ele colocou a menina novamente no chão e foi até Raldo.

— Trato é trato. Você ganhou o meu carro e também o meu respeito. — falou Raldo. Disse estendendo a chave para Dom, que me olhou e eu sorri para ele.

Dom olhou o chaveiro do carro, e direcionou a chave novamente a Raldo.

— Fica com o carro. Seu respeito para mim já basta. — me aproximei de Dom que abraçou meus ombros. — Só mais uma coisa Fernando, desculpe pelo seu carro. — o mesmo se virou e jogou as chaves do Impala para Fernando. — Ele era lento demais para um Toretto.

— O seu Impala ? Está falando sério?! — Dom concordou com a cabeça, acreditem se quiser mas eu fiz a cabeça do Dom sobre os Impalas.

(...)

— Olha esse sorriso. — falei o beijando. — Adoro quando você sorri.

— Você me faz feliz.

— Eu acho que esse lugar te faz feliz. — falo passando a mão em seu rosto. — É como se ele conversa-se com você. Você lembra daquele cara, o piloto e o pai? — pergunto tentando o levar em outra resposta.

— O que colocou um motor de barco no carro. — concordei.

— É, eu fiquei olhando para eles imaginando como seria se você fosse pai.

Ele me olhou confuso, eu sorri para o mesmo pegando em sua mão e levando em meu ventre, onde o fruto de nosso amor  crescia.

— Sério? Não é outra brincadeira sua e do Roman não é mesmo?

— Não, você vai ser papai. — falei, Dom abriu o sorriso mais lindo do mundo e me beijou, seu beijo me transmitiu uma felicidade.

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Relentless Love - Dominic TorettoWhere stories live. Discover now