Capítulo 35

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EU ESTAVA TOTALMENTE acabada, meu emocional destruído! A cada dia, está ficando mais difícil.

— Alguma coisa? — perguntou meu pai que estava sentado ao meu lado.

— Nenhum sinal deles. — falou Ninguenzinho. — É o departamento de defesa confirmou que eram códigos de lançamentos. Ele tem uma arma eletromagnética e código nucleares, eu ainda não sei, mas eles estão tramando alguma coisa.

— E o Deckard? — perguntou Luke, logo as imagens de Dom atirando em Shaw.

— Não sobreviveu. — Ninguenzinho falou! Levei minhas mãos aos cabelos em modo nervoso.

Meu pai se levantou das escadas enfurecido e socou a porta. Ficando o amassado de seu punho na porta.

O rosto do ruivo voltou em minha mente, no momento em que ele destravou o gatilho e apontou para minha cabeça. As lembranças fizeram meu corpo se arrepiar.

— Consegue vídeos do sujeito do beco? — perguntei para Ramsey.

— Câmeras de trânsito. — falou para Tej que começou a digitar freneticamente em seu notebook modificado. Quando a imagem do ruivo apareceu no telão me levantei rapidamente da escada.

— Seu nome é Connor Rhodes! Conheci ele em uma de suas visitas a Owen quando ele e eu ainda tínhamos um relacionamento.

— Connor Rhodes, ele também está ligando a alguém que gostaria de esquecer. — falou Ramsey.

— Mose Jakande, um mercenário que tentou roubar o olho de Deus. — meu pai entrou na sala novamente.

— Isso significa que Dom atrapalhou os negócios da Cypher duas vezes. — falou a ruiva. — Ela deve estar puta da vida.

Narrador 

— Estou decepcionada com você Dom. — quando a voz de Cypher adentrou os ouvidos de Dom, o mesmo olhou para parede para um pequeno auto-falante que havia no avião em que estavam. — Na hora da verdade você deixaria à Emma ir embora com os códigos.

Eu peguei os códigos. — Dom falou alterado, ele estava cansando daquele joguinho. Ver Emma totalmente abatida o quebrou, mais do que estava quebrado por dentro. Ele tentou, mas não conseguiu de forma alguma mantê-lá em segurança. Ele tinha dois filhos agora, um que ainda nem ao menos veio ao mundo e já sofria com a angústia de sua mãe, e o outro estava sendo mantido preso por uma psicopata.

Não, Rhodes pegou os códigos! Você escolheu deixá-la ir. — As paredes se tornaram transparentes deixando Dom ver o que estava acontecendo dentro daquele cômodo. E a visão que teve não foi uma das melhores. Cypher estava com seu filho nos braços, enquanto Elena estava presa em uma cadeira, amarrada e amordaçada com Rhodes ao seu lado. — E agora eu tenho que fazer à minha escolha.

Dom olhou para Elena e pode ver o desespero nos olhos da loira. Seu filho olhava tudo com curiosidade, enquanto era segurado por Cypher.

— São coisinhas adoráveis, não são? — falou se referindo ao bebê que a olhou de forma inocente. — Nossa, tomara que eu não o machuque! — Dom a olhou aterrorizado.

— Sua psicótica, eu fiz exatamente o que você me pediu! Não faça isso!

— Quem fez isso foi você! — falou Cypher.

— EU QUE FIZ?! — gritou Dom. — Cypher... — Dom perdeu as palavras quando seu filho balbuciou seus dá dá enquanto colocava as mãozinhas no vidro. — Por favor não o machuque, eu imploro

— Eu não quero que implore. — brandou Cypher. — Eu quero que aprenda!

— APRENDER O QUÊ? — gritou Dom socando o vidro.

— Eu entendo o motivo de você tê-la deixado ir! Entendo mesmo. Mas foi a escolha errada. E essa é a consequência de seus atos.

Rhodes apontou a arma para a cabeça de Elena, que a cada minuto o desespero só aumentava.

— Não, Não. — os gritos de Elena eram impedidos pela fita em sua boca.

— Espera... espera... — Dom pedia. — NÃO... NÃO — gritou, mas era tarde, Rhodes havia atirado. E Elena estava morta.

O bebê começou a chorar por causa dos sons do tiro. Dom estava paralisado.

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Relentless Love - Dominic TorettoWhere stories live. Discover now