Relentless Love - Dominic Toretto

Capítulo 2

LONDRES ERA INCRÍVEL, se não estivesse à trabalho, adoraria conhecer alguns pontos turísticos. Viajei para diversos lugares, mas a maioria a trabalho. Às vezes chega a ser frustrante.

— Confia neles? — perguntei ao meu pai quando adentramos a sala onde estavam a equipe de Dominic Toretto.

— Não! Mas é o único jeito de chegarmos ao Shaw. — disse com sua postura séria de sempre.

Todos estavam olhando os equipamentos que iriamos trabalhar. Gisele e Brian estavam mexendo nos armamentos, Tej estava quase babando nos computadores, Han comia seus salgadinhos, Dominic olhava para a janela com uma expressão pensativa.

— Que cheiro é esse de óleo de bebê? — perguntou Roman quando meu pai e eu nos aproximamos.

— Continua assim que eu quebro seu nariz. — Meu pai o ameaçou, fiquei entre meu pai e Roman tentando ao máximo não desistir dessa história.

— Bom como pode ver a melhor equipe está aqui. — Dominic falou se virando para nos encarar. — Agora terá que convencê-los.

Todos se aproximaram da mesa de reuniões, e peguei as informações de Owen Shaw, meu ex para todas as dúvidas.

— Nosso alvo é Owen Shaw, ex major da força inglesa. — meu pai começou a explicação no mesmo momento que colocou o DOC de Owen na mesa.

— Comandou a divisão móvel da SAS em Cabum e Baja. — completei a fala de meu pai.

— Caraca essa divisão móvel é um terror, eles pilotam carros de guerra, os melhores do mundo. — Tej falou, acenei em concordância para o mesmo.

— Eles comandam a Europa, pelo que ele tem feito creio que Owen aperfeiçoou os seu talentos. Três alvos específicos. — falo, meu pai começa a falar sobre os alvos mas foi interrompido por Roman que estava pedido dinheiro para Tej.

— Você está milionário e ainda continua pedido moedinhas? — Tej perguntou indignado tirando as moedas do bolso e entregando para o amigo.

— É assim que se continua milionário.

— Mas o que isso quer dizer? — O'conner perguntou.

— Eles estão fabricando um dispositivo, é chamado de nightshade. — meu pai diz deixando alguns confusos.

— Que seria? — Gisele me perguntou.

— Uma bomba tecnológica projetada para bloquear uma rede inteira de comunicações por 24 horas. — explico. — Se deixar um soldado as cegas por alguns segundos ele morre, se deixar um país as cegas por 24 horas, teremos muitas perdas. Essa arma vale bilhões para o comprador certo. - explico.

— Bilhões? — Tej falou desacreditado, passei meu olhar por todos, mas meus olhos pararam em Toretto que continuava sem expressão, e aquilo me intrigou. — Por quê a gente não rouba esse troço?

— Aí irmão, quantas dessas aqui vale um dólar? — Roman perguntou ao mesmo tempo que erguia a moeda para Tej.

Rapidamente saquei o revólver do meu coldre e atirei na máquina de alimentos, fazendo os estilhaços de vidros se espalharem pelo chão.

— É por conta da casa. — falei guardando o revólver novamente no coldre . — Queremos que nos ajude a pegar o Shaw. — Ele só precisa de uma peça.

— E queremos pegar ele antes disso, eu sei que vocês são uma família, então estamos oferecendo uma oportunidade para completar essa família novamente. — disse meu pai.

Peguei os arquivos de Letty e joguei na mesa atraindo efim o olhar de Toretto.

—Quer completar nossa família de novo? — Brian perguntou. — Nos leve até a Letty, pegamos o Shaw e vocês consegue um perdão judicial para gente.

— Eu não posso prometer isso.

— Ah pode sim. — disse Brian, Dom começou se aproximar de Brian e ficando a minha frente.

— O trato é esse. — ele disse me olhando dos pés a cabeça. — É pegar ou largar.

— Tragam o Shaw. — meu pai falou com sua postura tensa. — E eu consigo o perdão.

— Vocês ouviram. — disse Brian se virando para encarar os outros. — Mas isso aqui é diferente, não estamos lidando com a polícia, e sim com traficantes. A coisa aqui é mais complicada.

— Complicada, mas não impossível. — me pronuncio. Roman se virou para Brian e sussurrou.

— Vai rolar grana? — revirei os olhos, mas sorri.

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