Capítulo 34

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APERTO O ACELERADOR E TROCO DE marcha indo em direção ao centro de Nova York.

Fizemos uma barrera em uma avenida, e logo em seguida vejo o carro de Dom parado em nossa frente.

Gente eu sei por que o Dom está aqui! — falou Ramsey que estava no carro de Roman. — Os scanner indicam que ele roubou códigos nucleares.

ACABOU TORETTO. falou meu pai em um megafone modificado. — SAI DESSE CARRO AGORA. — o carro de Dom rugiu quando ele pisou no acelerador. — ENTÃO É ASSIM QUE VOCÊ QUER JOGAR? ENTÃO VAMOS JOGAR.

— Não faz isso Dom. — sussurrei.

O mesmo começou a vir em nossa direção, e o trouxa do Ninguenzinho saiu da formação dando a chance do Dom passar pelo quando que antes era ocupado por Ninguenzinho.

O QUE ESTÁ FAZENDO? — gritei pelo nosso radinho de comunicação.

Uma armadilha. — falou meu pai.

Dom passou pelo meio de um estabelecimento de flores, muitas pessoas começaram a gritar desesperadas, e não era para menos, elas quase foram atropeladas. Piso no acelador e faço uma curva, indo pelo mesmo caminho que Dom havia feito.

Começei a desviar dos carros, tentando ficar o mais próxima possível de Toretto.

Agora eu sei como se sentem os polícias que perseguem a gente! — Tej falou e ao fundo ouvi as risadas de Lorry.

A perseguição é a melhor parte. murmurou a ruiva.

Vou chegar mais perto, vou tentar bloquear! — Ninguenzinho teve uma péssima idéia.

Você vai tentar bloquear o Dom?! Aí na boa, eu acho que o Ninguenzinho, pirou de vez em gente! — concordo.

Novamente fizemos uma curva, o que me trouxe as memórias das corridas ilegais! Viramos de novo em outra avenida. Eu acho que eu não sou uma grávida muito normal! Que normalmente, grávidas sentiriam enjoo fazendo esses Drifts. Pelo que parece eu só sofro de manhã e com peixe.

Estou perto. — murmurou Ninguenzinho.

— Ninguenzinho você já ouviu as palavras Trabalho em equipe? Por que não parece. — falei.

Dom passou no meio da construção fazendo os ferros cair em cima de ninguém menos do que no Ninguenzinho. Rapidamente fiz a curva desviando dos ferros e indo para outra rua.

Eu vou pegar um atalho. — falou meu pai e logo em seguida o som de ferros. Pelo jeito ele passou por cima.

Passo pelo meio de algumas barracas a onde vendiam roupas, e quase atropelei algumas pessoas. Eu queria tanto que no lugar dessas pessoas fosse o Ninguenzinho, por não ter me deixado usar aquele belo carro.

Os gritos de Ramsey soou, a mesma pedia para Roman ter cuidado com as pessoas. Só que está meio difícil essa tarefa.

Cuidado, o gostosão está passando! — falou Roman.

Quando eu iria passar por um canto, não tinha muito espaço, fazendo meu carro se equilibrar apenas nas rodas esquerdas. Quando a estrada ficou ampla novamente coloco meu carro no chão. E logo eu estava exatamente atrás de Dom. Pisei no acelerador, e fiquei lado a lado com Dominic. Eu olhei em seus olhos segundos antes dele acionar o nitro.

— Dessa vez não, amor! — falei irônica apertando um botão fazendo um canjo voar e se prender na traseira do carro de Dom.

Apertei o freio tentando manter o controle do carro. Tej ficou lado a lado comigo fazendo outro ganjo prender o carro.

— Cuidado com a força se não o cabo vai romper. — avisei Tej. Logo Deckard, meu pai e Roman apareceram e lançaram o outro ganjo.

Puxem os cabos e segurem. — a voz de meu pai soou. Troquei a marcha e comecei a dar a ré. — Ele deve ter uns 2 mil  cavalos de força nessa coisa.

Está mais para 3 mil. — falou Tej. — os carros clássicos tem uma força impressionante devo admitir, fora que Dom deve ter aperfeiçoado aquele.

5 mil.  — Deckard se pronunciou pela primeira vez.

— Não ,não, esse é meu Bentley. — Dom aumentou a potência o que começou a  arrastar Roman batendo de frente com ele! Quando Roman deu ré, Dominic também fazendo o carro de Roman empinar. — AAAAAAAH — e capotar.

O próximo carro que sofreu efeito foi o de meu pai que se colidiu com o de Tej. Antes que eu fosse a próxima eu soltei o canjo. O carro de Dom tombou.

O vi sair do carro, pegar a maleta e correr, e Deckard logo atrás. Não perdi tempo. Abri a porta e corri logo atrás. Eu vi quando ele atirou em Deckard, meu corpo paralisou por algum estante. Vi que Dom estava distraído, corri até ele e tirei a maleta de sua mão e corri.

— EMMA, PARA! — escutei seus passos atrás de mim e logo em seguida um tiro. Foi a hora que parei, e me virei de frente à ele. — Você me prometeu que se manteria fora dessa se as coisas ficassem feias.

— Você me fez quebrar essa promessa. Eu não sei porquê está fazendo isso! — falei. — Mas de uma coisa eu sei, você nós ama, e não vai atirar em mim, por que sabe que tem muito mais em jogo. — falei mencionando o nosso bebê.

Quando virei e continuei a andar, fui parada bruscamente por um ruivo que me desarmou e colocou sua arma em meu rosto.

— Devia ter dado a maleta a ele. Por que eu não vou atrás de você! — falou puxando a maleta mas eu mantive firme segurando. — Tá bom, vou roubar de uma garota morta. — falou destravado o gatilho.

Só que outro gatilho foi destravado e colocado na cabeça do ruivo.

— Está mesmo disposto a morrer por isso? — Dom falou olhando sério paro o homem. Novamente o ruivo puxou a maleta mas me mantive firme. Dom me olhou como se me pedisse para soltar, contra gosto eu fiz.

— Agora vamos. — falou o ruivo travando novamente o revólver e saindo. Olhei para Dom e logo o vi saindo.

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Relentless Love - Dominic TorettoWhere stories live. Discover now