36. viver, fazer e assumir o amor

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ok, esse capítulo é com certeza o melhor. pq? é aqui que o cu doce acaba

eu não vou negar que chorei e que até agora sorrio igual besta lembrando dele, então recomendo uma caixinha de lenços ou alguma coisa pra abraçar. alto risco de carência e tristeza

gatinho: amor demais tristeza absurda namorados namorando

como eu sei que muita gente não recebeu a notificação do cap anterior, dêem uma olhadinha se vcs leram ou não!!

espero que gostem!
caso rmt tenha dado erro na biblioteca de vcs e não tenha entregado o capítulo outra vez, é só sair da conta e entrar de novo, funcionou cmg!!

boa leitura.
amo vcs ☀️
não esqueçam de comentar muito muito muito, aqui e na hashtag.

[🍓☀️]

"VOCÊ NÃO PODE PERDER A OPORTUNIDADE DA SUA VIDA, AGORA, DIRETAMENTE DA..."

Num susto descontrolado e até exagerado, a cabeça de Jungkook ergueu na mesma hora que o som ensurdecedor ㅡ por algum motivo até então desconhecido, invadiu seus tímpanos sensíveis e acelerou seu coração, aquele que praticamente implorava para saltar dali e fugir. De cenho franzido, lateral da face amassada e corpo ainda apagado, ele encarou a televisão com certa dificuldade. A luz certamente mais clara que o habitual invadia a casa pelas janelas logo em frente, tornando, assim, ainda mais difícil enxergar.

"PLANTÃO VINTE E QUATRO HORAS: O CASO DE DESAPARECIMENTO DE UM GAROTINHO PROSSEGUE SEM SOLUÇÃO POR MAIS DE TRÊS DIAS. A POPULAÇÃO..."

Tossiu algumas vezes, numa tentativa bastante comum de ativar seus sentidos naturais e poder raciocinar como caralhos a televisão foi parar naquele volume absurdo e o porquê dela estar ligada. Olhou em volta, ainda com sono e com os cabelos completamente bagunçados. Alisou o próprio rosto com uma das mãos e gemeu, afundando o rosto na almofada na primeira oportunidade que teve.

Estufou o peito, ainda de bruços, espreguiçando o corpo para que pudesse levantar. Esticou ainda mais as pernas e abriu os braços, um deles interrompido pelas costas do sofá. Alisou o rosto outra vez e sentou no sofá, após passar pela luta que foi erguer seu próprio corpo pesado e cansado. Estava dolorido, era dor por toda parte. A noite foi cansativa e, mesmo depois de chegar em casa, organizar o que precisava e deitar para dormir, não teve capacidade para se entregar ao sono, nem mesmo se quisesse.

Sua cabeça estava em outro planeta, analisando a situação em que sobrevivia, em circunstâncias questionáveis e provavelmente menos exageradas do que sua mente projetava.

Procurou pelo controle da televisão sobre o sofá, usando apenas a mão para batucar em lugares aleatórios, sem olhar fixamente para a exploração. Quando sentiu o objeto, enfim, em mãos, apontou para o aparelho e desligou; não iria assistir e nem estava com vontade. Assim que desligou, coçou um de seus olhos com a palma da mão e bocejou, sentindo todo seu corpo formigar pela preguiça e pela dormência de um recém despertar. Sua mão quase descontrolada subiu por seu rosto e parou num post-it rosa em sua testa, o mesmo que arrancou e encarou, pressionando os olhos e os abrindo logo depois, tentando afastar aquele espírito sonolento que ainda abrigava em si.

Olhou para o pequeno papel e leu o que estava escrito. Sorriu feito bobo apaixonado, já com capacidade o suficiente para entender o que acontecia ao redor, tendo mais consciência de si.

ROOMMATES ᨞ jikookOnde as histórias ganham vida. Descobre agora