Capitulo 15

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POV MORRIGAN

Eu estou muito nervosa/ansiosa, principalmente depois da minha conversa com a minha irmã Zarah; isso é estranho, chamar alguém de irmã, mas é um estranho bom, sabe? Se é que isso faz algum sentido.

Agora eu estou caminhando em direção ao apartamento do Azriel.

Deve ter umas 4 ou 5 horas que falei com Zarah. Nesse tempo passei quase 1 hora e meia pensando no que falar para ele, mais 1 hora até chegar na esquina de sua casa, e no resto do tempo fiquei encarando seu apartamento de longe.
E aqui estou eu agora. Olhando para a porta dele, quando de repente ela é aberta e o Az está saindo por ela, e se surpreende ao me ver a dois metros de distância dele e da porta.

-Mor? Oi? É...uh...está tudo bem?

-Sim. É... você está ocupado?

-Mais ou menos, ia dar uma volta.

-Antes de você fazer isso, podemos conversar a sós?

-Ah...claro.

-Ótimo, podemos entrar?

-Sim... sim.

Nós entramos e começamos a conversar fiado, sentados no seu velho sofá de couro preto que começava a se rasgar em certos pontos, mas o Az quase não fica em casa e também parece não se encomendar em comprar outro, mas isso me dá agonia.

-Então... não querendo ser chato e nem grosso, mas porque você está aqui Mor? Tenho certeza de que não foi só para conversarmos.

-É... você tem razão, não vim aqui só para conversar fiado.

Ficamos um tempo em silêncio até que crio coragem para falar:

-Me perdoe.

-Pelo que?- ele franze o cenho em confusão.

-Por tudo, por todos esses séculos que te dei falsas esperanças; que eu te machuquei e enganei. Por favor Az, me perdoe. Eu sou um monstro. Eu sou uma péssima feérica e amiga.-falo já chorando.

-Mor você não é...

-Não Az, me deixe terminar, por favor.

-Tudo bem.

-Eu sei que não justifica mas a razão para eu nunca ter falado a verdade é que...

-Que...

-Eu prefiro fêmeas.- Ele fica quieto por alguns minutos, que para mim pareceram uma eternidade. E depois ele simplesmente cai na gargalhada.

-Mas... o que?

-Sério Mor? Você estava com medo de por um acaso eu te julgar e falar coisas terríveis ou te chamar de sei lá o que só por você gostar de fêmeas?

-Sinceramente? Acho que um pouco.-Abaixo a cabeça.

-Mor, olhe para mim.- ele espera eu olhá-lo nos olhos para continuar.- O que mais me magoou foi saber que eu não passei segurança o suficiente para poder me contar isso antes. Claro, me magoou um pouco você me dar falsas esperanças; mas agora está tudo bem.

-S-sério?

-Claro. Eu perdoo você Mor, do fundo do meu coração.

Nessa hora eu já estava chorando horrores e pulando nos braços de Az para abraçá-lo.

-Obrigada Az.

Ele sorriu de forma gentil e falou:

-Bom, já que agora estamos entendidos podemos ir jantar no Rita's? Estou morrendo de fome.

Dou uma risada.

-Eu adoraria. Mas tenho que apresentar uma pessoa para todos vocês, e para fazer isso marquei um jantar para daqui a 1 hora e meia na casa do rio.

-E você me avisa isso agora?

-Desculpa.

Ele ri.

-Ok, vou me arrumar.

-Até a noite.

-Até.

Com isso saio de seu apartamento feliz por ter feito as pazes com o Az. Ele é um ótimo amigo.

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Mais tarde eu vou postar a continuidade desse capítulo, que vai ser o jantar.
Eu sei que parece meio parado mais é que eu estou em uma crise de falta de criatividade e de ressaca literária, uma bosta eu sei 🙄 mais enfim.
Depois do jantar as coisas vão começar a se agitar, e a história vai dar uma alavancada, eu já tenho mais ou menos algumas ideias para um maravilhoso plot.

Corte de choros e tempestadesOnde histórias criam vida. Descubra agora